E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bebê indonésio é resgatado três dias após tsunami



Menino de 18 meses foi encontrado vivo dentro de cano de escoamento por garoto de 10 anos na quarta-feira.



*******************************************
Vi essa reportagem na Jornal Hoje e me emocionei imensamente, à medida em que a Sandra Anemberg ia falando do acontecimento, eu não parava de me arrepiar.

Senhor Jesus, eu creio firmemente que podeis tudo, por isso fazeis milagres como este para que os corações mais endurecidos se voltem para Vós. Graças a Ti, Senhor, essa criança foi salva!
Amém!

 

Reta Final

É chegada a hora para escolhermos o futuro do nosso País. Você já sabe em quem vai votar??? Pense bem e vote consciente. 


Como diz a propaganda aqui da minha cidade:


VOCÊ QUER UMA MUDANÇA? ENTÃO, CONTRATE UMA TRANSPORTADORA! (só pra descontrair, rsrs)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mais uma Santa para louvar a Deus

Foto: Divulgação
Salvador e Vaticano - O Vaticano reconheceu a autenticidade de um milagre de Irmã Dulce e ela será beatificada. Com a obtenção do título de Beata ou Bem-Aventurada, o processo de canonização — quando ela será proclamada santa — já poderá ser iniciado. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo Arcebispo Primaz do Brasil, D. Geraldo Majella Agnelo, na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador, na Bahia.

De acordo com o cardeal, antes do Natal, o Papa Bento XVI assinará o decreto oficializando a concessão do título à freira baiana e Irmã Dulce passará a se chamar “Bem-aventurada Dulce dos Pobres”. A cerimônia de beatificação está programada para o primeiro semestre de 2011. Para a canonização, é preciso o reconhecimento de mais um milagre, o que já está em andamento.

Análise técnica e religiosa

O milagre validado pelo Vaticano passou por três análises para ser considerado um episódio verídico: de peritos médicos (para atestar o fato cientificamente), de teólogos, e, finalmente, a aprovação do colégio de cardeais. A autenticidade do milagre foi reconhecida por unanimidade. “(Foi) um reconhecimento que vem mais uma vez confirmar a vida de virtudes, que teve trajetória com total dedicação aos pobres e doentes”, afirmou nesta quarta-feira D. Geraldo.

Mulher curada após orações

A graça ocorreu em 2001, numa cidade do interior da Bahia. Uma mulher acabara de dar à luz e apresentava um quadro de forte hemorragia, que médicos não conseguiam controlar. A paciente foi operada três vezes num período de 18 horas, e o sangramento persistia. A hemorragia, porém, parou de repente, sem intervenção médica, e a mulher se recuperou.

De acordo com relatos de testemunhas, a cura ocorreu no mesmo instante em que um grupo de orações pedia a Irmã Dulce que intercedesse em favor da mulher.

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, conhecida como o ‘Anjo Bom da Bahia’, morreu aos 77 anos, em 1992, em Salvador, cidade em que nasceu.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Como a transfiguração de Cristo afeta você

Quatro homens haviam acabado de subir a um alto monte. Lá em cima, aconteceu algo surpreendente. Enquanto três atônitos discípulos de Jesus Cristo observavam, ele sofreu uma mudança diante de seus olhos. Escute, à medida que o evangelista Marcos relata este emocionante evento:

Seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as pode fazer assim tão brancas. Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus. Pedro tomou a palavra: Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias. Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados. Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o. E olhando eles logo em derredor, já não viram ninguém, senão só a Jesus com eles. (Marcos 9,2-8)

Imagine só! O rosto de Jesus brilhava como o próprio sol. (Mateus 17,2) Sua roupa estava cintilante, “muito mais branca do que qualquer lavadeiro na terra poderia alvejar”. Ouviu-se o som da poderosa voz do próprio Deus fazendo uma declaração sobre Seu Filho. Que maravilhoso evento! A palavra grega aqui traduzida “transfigurado” significa “assumir outra forma”. Ela aparece também em Romanos 12,2, onde os cristãos são aconselhados a ‘ser transformados’ por reformar a mente. — An Expository Dictionary of New Testament Words (Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento), de W. E. Vine, Volume IV, página 148.
Sim, ocorreu um dramático evento quando Jesus foi transfigurado pouco depois da Páscoa de 32. O que levou a esse milagre? Tem um objetivo especial? Por que Moisés e Elias estavam envolvidos? E como a transfiguração de Cristo afeta você?

Eventos Precedentes

Antes de subirem ao monte, Jesus e seus discípulos estavam na vizinhança de Cesaréia de Filipe. Visto que esta cidade ficava a cerca de 25 quilômetros ao sul do monte Hermom, a transfiguração talvez tenha ocorrido em um dos seus elevados contrafortes.
Enquanto caminhavam para o “alto monte”, Jesus perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” Eles responderam: “João Batista, e outros, Elias, ainda outros, Um dos profetas.” Então Cristo perguntou: “Vós, porém, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Cristo.” Diante disso, Jesus “os advertiu estritamente que não dissessem isso a ninguém a respeito dele. Principiou também a ensinar-lhes que o Filho do homem tinha de passar por muitos sofrimentos e ser rejeitado pelos anciãos e pelos principais sacerdotes, e pelos escribas, e ser morto, e que tinha de ser ressuscitado três dias depois”. — Marcos 8,27-31.
Jesus fez então a seguinte promessa: “Há alguns dos que estão parados aqui, que não provarão absolutamente a morte, até que primeiro vejam o reino de Deus já vindo em poder.” (Marcos 9,1; Mateus 16,28) Esta promessa cumpriu-se “seis dias depois”, quando Jesus estava orando e foi transfigurado perante Pedro, Tiago e João. Lucas diz que isto ocorreu “oito dias” depois, pelo visto por ter incluído o dia da promessa e o do cumprimento. — Mateus 17,1, 2; Marcos 9,2; Lucas 9,28.

Nem Sonho nem Irrealidade

A transfiguração de Jesus não foi um sonho. Os três apóstolos não teriam tido o mesmo sonho, e Jesus a chamou de “visão”. Isto não implica uma irrealidade, pois a palavra grega usada em Mateus 17,9 é traduzida “[o] que via”, em outro lugar. (Atos 7,31) Portanto, os observadores estavam plenamente despertos e, com seus olhos e ouvidos, realmente viram e ouviram o que estava acontecendo. — Lucas 9,32.
Bem acordado, mas não sabendo o que dizer, Pedro sugeriu que se armassem três tendas — uma para Jesus, uma para Moisés e outra para Elias. (Lucas 9,33) A nuvem que se formou enquanto Pedro falava evidentemente indicava a presença de Deus no monte, como se dava com a tenda de reunião, de Israel, no ermo. (Êxodo 40,34-38; Lucas 9,34) E certamente os apóstolos não estavam sonolentos quando “Deus, o Pai”, declarou: “Este é meu Filho, em quem tenho posto todo o meu afeto. Escutai-o.” — 2 Pedro 1,17.18; Lucas 9,35.

Por Que Moisés Foi Visto

Quando ocorreu a transfiguração, Moisés já estava morte séculos antes. Como Davi, ele não havia sido ressuscitado e, portanto, não se achava presente em pessoa. (Atos 2,29-31) Mas por que Moisés foi visto com Cristo nessa visão?
Deus dissera a Moisés: “Suscitar-lhes-ei do meio dos seus irmãos um profeta semelhante a ti; e deveras porei as minhas palavras na sua boca e ele certamente lhes falará tudo o que eu lhe mandar.” (Deuteronômio 18,18) Pedro aplicou esta profecia especificamente a Jesus Cristo. (Atos 3,20-23) À parte de Jesus, Moisés foi o maior profeta que Deus enviou à nação de Israel.
Existem similaridades entre Moisés e Jesus Cristo, o Moisés Maior. Por exemplo, quando eram criancinhas, a vida dos dois foi posta em perigo por governantes tirânicos, mas Deus cuidou de que os bebês fossem poupados. (Êxodo 1,20-2:10; Mateus 2,7-23) Já adultos, ambos passaram 40 dias jejuando no início de suas respectivas carreiras como servos de Deus. (Êxodo 24,18; 34:28; Deuteronômio 9,18, 25; Mateus 4,1. 2) E tanto Moisés como Jesus realizaram milagres pelo poder de Deus. — Êxodo 14,21-31; 16,11-36; Salmo 78,12-54; Marcos 4,41; Lucas 7,18-23; João 14,11.
Deus usou Moisés para libertar Israel da escravidão egípcia, assim como Jesus proporciona libertação espiritual. (Êxodo 12,37-14,31; João 8,31.32) Moisés teve o privilégio de mediar o pacto da Lei entre Deus e os israelitas, ao passo que Jesus é o Mediador da Nova Aliança. (Êxodo 19,3-9; 34,3-7; Jeremias 31,31-34; Lucas 22,20; Hebreus 8,3-6; 9:15). Fazendo com que Moisés aparecesse junto com o transfigurado Jesus, Deus mostrou que Cristo serviria nessas qualidades em escala muito mais grandiosa.

Por Que Elias Apareceu

Embora o profeta Elias, já morto, não tivesse sido ressuscitado, era apropriado que aparecesse na visão da transfiguração. Elias efetuou uma grande obra no que diz respeito a restaurar a adoração de Deus entre os israelitas. Jesus Cristo fez o mesmo enquanto na terra e trouxe o Reino de Deus entre nós. O profeta Malaquias mostrou que a obra de Elias prefigurou atividades futuras. Através de Malaquias, Deus disse:

Vou mandar-vos o profeta Elias, antes que venha o grande e temível dia do Senhor, e ele converterá o coração dos pais para os filhos, e o coração dos filhos para os pais, de sorte que não ferirei mais de interdito a terra. — Malaquias 4,5. 6.

Esta profecia teve cumprimento em miniatura na obra de João Batista. Jesus salientou isto após a transfiguração, quando seus discípulos perguntaram por que os escribas diziam que Elias tinha de vir primeiro — antes do aparecimento do Messias. Jesus disse: “Elias, de fato, vem e restabelecerá todas as coisas. No entanto, eu vos digo que Elias já veio e não o reconheceram, mas fizeram com ele o que quiseram. Do mesmo modo também o Filho do homem está destinado a sofrer às mãos deles.” O relato acrescenta: “Os discípulos perceberam então que lhes falara de João Batista.” — Mateus 17,10-13.
João efetuou uma obra semelhante à de Elias ao batizar judeus que se arrependiam dos seus pecados contra a aliança da Lei. Mais importante ainda, João foi o precursor do Messias e apresentou Jesus Cristo. (Mateus 11,11-15; Lucas 1,11-17; João 1,29) Mas por que era a obra de João apenas um cumprimento em miniatura da profecia de Malaquias?
Na visão, Elias foi observado falando com Jesus. Isto ocorreu depois da morte de João Batista, sugerindo assim que uma obra semelhante à de Elias seria feita no futuro. Ademais, a profecia mostrou que esta obra seria feita antes do “grande e temível dia do Senhor”.

O Objetivo Dela

A transfiguração deve ter fortificado Jesus para os sofrimentos e para a morte que estava prestes a enfrentar. Ouvir seu Pai celestial falar dele como Seu Filho amado deve ter fortalecido a fé de Jesus. Mas o que fez a transfiguração em favor de outros?
A transfiguração de Jesus também fortaleceu a fé dos observadores. Incutiu na mente deles que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Deveras, visto que o Verbo de Deus estava então no meio deles, eles ouviram a voz do próprio Deus declarar: “Este é meu Filho, o amado, em quem me comprazo.” Embora Deus tivesse dado um testemunho similar quando Jesus foi batizado, durante a transfiguração Deus acrescentou que os discípulos deviam escutar a Seu Filho. — Mateus 3,13-17; 17,5; João 1,1-3, 14.
A transfiguração fortaleceu a fé de outra maneira. Durante a visão, Jesus, “Moisés” e “Elias” falaram sobre a “partida, que [Cristo] estava destinado a cumprir em Jerusalém”. (Lucas 9,31) “Partida” é tradução de uma forma da palavra grega "éxodos". Este êxodo, ou partida, evidentemente envolvia tanto a morte como a ressurreição de Jesus, da parte de Deus, à vida espiritual. (1 Pedro 3,18) De modo que a transfiguração fortaleceu a fé na ressurreição de Cristo. Em especial, edificou a fé, fornecendo evidência convincente de que Jesus seria o Rei do Reino messiânico de Deus. Ademais, a visão mostrou que o Reino seria glorioso.
A transfiguração também fortaleceu a fé nas profecias bíblicas. Uns 32 anos depois (cerca de 64), Pedro ainda se lembrava dessa experiência e escreveu:

Na realidade, não é baseando-nos em hábeis fábulas imaginadas que nós vos temos feito conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas por termos visto a sua majestade com nossos próprios olhos. Porque ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando do seio da glória magnífica lhe foi dirigida esta voz: Este é o meu Filho muito amado, em quem tenho posto todo o meu afeto.
Esta mesma voz que vinha do céu nós a ouvimos, quando estávamos com ele no monte santo.
Assim demos ainda maior crédito à palavra dos profetas, à qual fazeis bem em atender, como a uma lâmpada que brilha em um lugar tenebroso até que desponte o dia e a estrela da manhã se levante em vossos corações. (2 Pedro 1:16-19).

O Significado Dela Para Você

Sim, Pedro encarava a transfiguração de Jesus como poderosa confirmação da palavra profética de Deus. O apóstolo João talvez também tenha aludido a essa visão ao dizer: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1,14) Similarmente, a transfiguração pode edificar sua fé na palavra profética de Deus.
A transfiguração e eventos associados podem fortalecer sua fé de que Jesus é o Filho de Deus e o prometido Messias. Pode reforçar sua crença na ressurreição de Jesus para a vida espiritual no céu. Esta surpreendente visão também aumenta sua fé no governo de Deus, pois a transfiguração foi um antegosto da glória de Cristo e do poder do Reino.
É especialmente fortalecedor da fé saber que a transfiguração de Cristo apontava para os nossos dias, quando a presença de Jesus é uma realidade. (Mateus 24,3-14 - 2 Pedro 3,13) Você poderá usufruir suas infindáveis bênçãos se exercer fé nas maravilhosas coisas retratadas na transfiguração de Jesus Cristo.

Condensado por Emerson de Oliveira


É de vomitar!!


Eu já tinha ouvido muito falar deste cidadão, mas não tinha tido ,ainda, o desprazer de vê-lo num vídeo desses em que ele chama o Papa Bento XVI de MEDÍOCRE(entenda-se medíocre: insignificante)Pode???? É de vomitar!

Só Deus mesmo...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Manifesto de quê?

É por isso que tantos comunistas e socialistas amam de paixão os nazistas Martin Heidegger e Paul de Man. Nada une as pessoas mais apaixonadamente do que um projeto solidário de ludibriar todas as outras.

 Os signatários do recente manifesto de acadêmicos em favor da candidatura Dilma Rousseff apresentam-se, com modéstia exemplar, como "professores e pesquisadores de filosofia". Não ousam denominar-se filósofos porque no fundo sabem que não o são nem o serão jamais, mas também porque esperam que a mídia, por automatismo, lhes dê essa qualificação imerecida ao publicar a porcaria com o nome de "Manifesto dos Filósofos", conferindo-lhes o título honroso no mesmo ato em que os dispensa do vexame de atribuí-lo a si mesmos.

A filosofia surgiu na Grécia como um esforço de apreender e dizer o "ser" das coisas. A palavra "ser" implica o reconhecimento de uma realidade objetiva estruturada, inteligível, comunicável de homem a homem. O empreendimento filosófico voltava-se diretamente contra uma tradição de ensino para a qual o ser e a realidade objetiva não contavam, podendo ser livremente inventados pela força da palavra e da persuasão. Essa tradição denominava-se "sofística".

Decorridos vinte e cinco séculos, a denominação inverteu-se. O que se chama de filosofia em muitas universidades, especialmente no Brasil, é a convicção de que não existe realidade nenhuma e tudo é construído pela linguagem. Quem ouse praticar a filosofia no sentido que tinha em Sócrates, Platão e Aristóteles, é marginalizado como reacionário indigno de atenção. A sofística, com o nome de "desconstrucionismo", é o que hoje ostenta nos documentos oficiais o nome da sua velha inimiga, a filosofia.

Atribuindo psicoticamente à fala humana o poder criador do Logos divino, Martin Heidegger, militante nazista aposentado e um dos ídolos do establishment acadêmico, declara: "A linguagem é a morada do ser" - como se o ato de falar existisse fora e acima da realidade, e não dentro dela.

No mesmo espírito, Ernesto Laclau, no livro "Hegemonia e Estratégia Socialista" - talvez a proposta política mais influente nos meios esquerdistas das três últimas décadas - ensina que o partido revolucionário não precisa representar nenhum interesse social objetivo e nenhuma classe existente: pode criar esse interesse e essa classe retroativamente, pela força do discurso e da propaganda. O PT, que surgiu como partido de estudantes e socialites, gabando-se por isso de ser a voz das pessoas mais inteligentes (v. o estudo feito em 2000 pelo cientista político André Singer: http://epoca.globo.com/edic/20000717/brasil3a.htm), criou com dinheiro do governo a classe pobre que o apóia, e passou desde então a ser o partido dos desamparados e analfabetos, condenando os outros partidos como representantes da elite letrada. Na mesma lógica, a "democracia", segundo Laclau, é um "significante vazio", ao qual o partido revolucionário pode atribuir o sentido que bem lhe convenha. O PT designa com esse nome a aliança entre o governo e as massas alimentadas com dinheiro dos impostos, aliança montada em cima da destruição de todos os poderes intermediários, a começar pela mídia. Que essa aliança e essa destruição, historicamente, tenham sido a estratégia essencial de todos os regimes tirânicos do mundo (leiam Bertrand de Jouvenel, "Do Poder: História Natural do seu Crescimento"), é um detalhe irrisório: o "significante vazio" admite todos os conteúdos -- com a vantagem adicional de que o eleitorado, ao ouvir a palavra "democracia" nas bocas dos próceres petistas, imagina que se trata de democracia no sentido tradicional do termo, porque não leu Ernesto Laclau e não sabe que eles a usam como palavra-código de duas caras, com um significado esotérico para os iniciados e outro, exotérico, para enganar os trouxas.
Não espanta que os servidores das duas maiores mentiras do século XX - o comunismo e o nazismo - tenham acabado por aderir maciçamente à teoria da onipotência criadora das palavras. Essas ideologias juravam basear-se numa descrição completa e objetiva da realidade, capaz de fundamentar a previsão acertada e científica do curso da História. Quando a História as desmentiu da maneira mais acachapante, os adeptos de ambas as correntes, em vez de penitenciar-se de seus erros e crimes, preferiram redobrar o blefe: apelaram ao desconstrucionismo e proclamaram que a realidade não existia mesmo, que tudo era uma questão do jeito de falar.
Também não espanta que, nessas condições, os inimigos de ontem se tornassem amigos, unidos no mesmo projeto sublime de trocar os fatos por uma ficção verbal eficiente. É por isso que tantos comunistas e socialistas amam de paixão os nazistas Martin Heidegger e Paul de Man. Nada une as pessoas mais apaixonadamente do que um projeto solidário de ludibriar todas as outras.
O Manifesto, por exemplo, declara que "Dilma Rousseff tem sido alvo de campanha difamatória baseada em ilações sobre suas convicções espirituais e na deliberada distorção das posições do atual governo sobre o aborto."
Em que consiste a "campanha difamatória"? Em dizer que a candidata petista defende a liberação do aborto. E a "deliberada distorção das posições do atual governo sobre o aborto"? Consiste em dizer que o governo quer liberar o aborto.
Desde quando publicar verdades bem documentadas é "campanha difamatória"? A lógica dessa rotulação é a mesma que o conhecido "professor e pesquisador de filosofia", João Carlos Quartim de Moraes, seguiu quando se gabou de ter cumprido pena de prisão pelo assassinato do capitão americano Charles Chandler e em seguida saiu posando de difamado ao ver que, iludido por essa declaração, da qual não tinha motivos para duvidar, eu o qualificava de assassino político condenado pela Justiça. Segundo Quartim de Moraes, acreditar em Quartim de Moraes é crime. Mudar de significado no dia seguinte é um dos mais deliciosos privilégios da mentira.
Do mesmo modo, quem assista ao vídeo http://www.youtube.com/watch?v=TdjN9Lk67Io, e ali veja e ouça Dilma Rousseff expressando seu apoio irrestrito à liberação do aborto, se tornará automaticamente um difamador se acreditar que ela disse o que disse.
No mesmo espírito do manifesto, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos jura: "O PNDH-3 não trata da legalização do aborto. Sua redação sobre o tema é: 'Considerar o aborto como tema de saúde pública, com garantia do acesso aos serviços de saúde'."
Todo leitor no pleno uso de suas faculdades mentais compreende imediatamente que "garantir o acesso ao serviço de saúde" é até mais do que legalizar o aborto: é sustentá-lo com dinheiro público. Mas compreender o sentido originário do texto é crime, porque, segundo a escola de pensamento dominante, nenhum texto tem sentido originário nenhum: o que vale é o sentido retroativo que a parte interessada lhe atribui quando vê nisso alguma vantagem. Os signatários do Manifesto foram educados na mentalidade "desconstrucionista" que apaga a realidade e o sentido para lhes substituir a "vontade de poder" (além de Heidegger, eles adoram Nietzsche) e a estratégia da tagarelice onipotente. É compreensível que, nessas condições, desejem ardentemente passar por filósofos, mas, no íntimo, se sintam um pouco inibidos de declarar que o são.

Olavo de Carvalho
*********************************************

Brilhante texto, não tinha como não postá-lo aqui. É de uma verdade absoluta!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O 10 mandamentos da lei de Deus

OS DEZ MANDAMENTOS são normas para conduta humana. São prescrições morais resumidos em dez itens. Os mandamentos são força libertadora, ao invés de ser coisa que aprisiona. Na medida em que você tem um indicador para seguir, você evita cometer erros que o afastam do plano de Deus. O que Deus manda, torna-o possível pela Sua graça. Descrevem as exigências do amor de Deus e do próximo: Os três primeiros se referem aos deveres do homem para com Deus, e pode ser resumido em "Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo o entendimento" (Mt 22,37). Os outros sete mandamentos se referem ao amor ao próximo. E foi resumido assim: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12,31).

Os Dez Mandamentos não visam somente o melhoramento do comportamento individual, mas querem atingir a situação do povo, para ser um povo livre e fraterno. Os Dez Mandamentos são a Constituição do Povo de Deus, em vista de uma sociedade justa e igualitária. Cada mandamento quer combater uma das causas que fazia o povo sofrer na opressão do Egito, e quer mostrar o que o povo deve fazer para manter-se verdadeiramente livre. Para entender todo o sentido dos Dez Mandamentos é fundamental ver como Jesus observou e explicou a Lei. Jesus não veio tirar ou modificar os mandamentos, mas dar-lhe sentido pleno. Prometeu também: " Quem praticar os mandamentos e os ensinar, será considerado grande no Reino do Céu" (Mt 5, 17-20).

Vamos falar de cada um dos DEZ MANDAMENTOS ensinados pela Igreja Católica Apostólica Romana. Existem divergências entre as diversas religiões, pois algumas delas não aceitam Cristo como O SALVADOR e ainda se mantém esperando pelo Messias que ainda virá, outras porém se baseiam nos textos e palavras exatamente como estão nas Escrituras, sem qualquer interpretação ou atualização e não entendendo os ajustes que o próprio Jesus Cristo efetuou, mas nós católicos devemos seguir e catequizar a todos ensinando as leis gravadas por Deus nas tábuas de pedra que entregou a Moisés no Monte Sinai. Estas são as leis de Deus que devem ser seguidas e ensinadas pelos Cristãos Católicos. Eis os mandamentos de Deus: 

1. AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS (Ex 20,2-5) 
"Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forcas" (Dt 6,5).

O primeiro mandamento convida o homem a crer em Deus, a esperar nele e a amá-lo acima de tudo.
"Adorarás o Senhor teu Deus" (MT 4,10). Adorar a Deus, orar-lhe, oferecer-lhe o culto que lhe é devido, cumprir as promessas e os votos que foram feitos a ele são os atos da virtude de religião que relevam da obediência ao primeiro mandamento. O dever de prestar um culto autêntico a Deus incumbe ao homem, tanto individualmente como em sociedade.
O homem deve poder professar livremente a religião, tanto em particular como em público. A superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus. Ela se mostra particularmente na idolatria, assim como nas diferentes formas de adivinhação e de magia. A ação de tentar a Deus, em palavras ou em atos, o sacrilégio, a simonia são pecados de irreligião proibidos pelo primeiro mandamento. Enquanto rejeita ou recusa a existência de Deus, o ateísmo é um pecado contra o primeiro mandamento. Este mandamento se encontra na Bíblia assim: "Não terás outros deuses além de mim! Não farás para ti imagem, com semelhança alguma... não te inclinarás diante desses deuses e não os servirás..." (Ex 20,3-6). 
No Egito, na "casa da escravidão", a religião dos deuses era usada para reforçar o sistema e o poder do faraó. Ele fazia grandes estátuas e templos para impressionar o povo e mandava que o povo dobrasse os joelhos diante dele próprio, como se fosse um deus.Este mandamento, portanto, quer combater essa situação, convidando o homem a crer em Deus, a esperar Nele e a amá-lo acima de tudo.O culto às imagens sagradas está fundamentado no mistério da encarnação do Verbo de Deus. Além disso, o uso de imagens de santos se iguala ao uso dado às fotografias de nossos entes queridos. Não contraria o primeiro mandamento.

2. NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO (Ex 20,7)
"Senhor nosso Deus. quão poderoso é teu nome em toda a terra"( Sl 8.11)

O segundo mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é santo.
O segundo mandamento proíbe todo uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.
O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. 0 perjúrio é uma falta grave contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas. "Não jurar nem pelo Criador, nem pela criatura, se não for com verdade, necessidade e reverência". No Batismo o cristão recebe seu nome na Igreja. Os pais, os padrinhos e o pároco cuidarão que lhe seja dado um nome cristão. O patrocínio de um santo oferece um modelo de caridade e garante a sua oração.   O cristão começa suas orações e suas ações pelo sina-da-cruz "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém"   Deus chama cada um por seu nome.
Este mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é SANTO. Com isto, é proibido o uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa. O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. O perjúrio é uma falta grave contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas.

3. GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA (Ex 20,8-11)
"Guardarás o dia de sábado para santificá-lo"( Dt 5,12). 
"No sétimo dia se fará repouso absoluto em honra do Senhor" (Ex 31,15)

O sábado, que representava o término da primeira criação, é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. A Igreja celebra o dia da Ressurreição de Cristo no oitavo dia, que é corretamente chamado dia do Senhor, ou domingo. No domingo e em outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa, evitando as atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo.
A instituição do domingo contribui para que todos tenham tempo de repouso e de lazer suficiente para lhes permitir cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa. Todo cristão deve evitar de impor sem necessidade aos outros aquilo que os impediria de guardar o dia do Senhor. "O domingo... deve ser guardado em toda a igreja como o dia de festa por excelência ".   No domingo e em outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa e das celebrações litúrgicas.

4. HONRAR PAI E MÃE (Ex 20,12)
"Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias de vida na Terra"(Dt 5.I6; Mc 7,8)

"Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, porque isso é justo. Este é o primeiro mandamento acompanhado de uma promessa: Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra" (Ef 6,1-3). De acordo com o quarto mandamento, Deus quis que, depois dele, honrássemos nossos pais e os que ele, para nosso bem, investiu de autoridade. A comunidade conjugal está fundada na aliança e no consentimento dos esposos. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos cônjuges, a procriação e a educação dos filhos. Os filhos devem a seus pais respeito, gratidão, justa obediência e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar. Os pais são os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos na fé, na oração e em todas as virtudes. Têm o dever de prover em toda a medida do possível as necessidades físicas e espirituais de seus filhos. Os pais devem respeitar e favorecer a vocação de seus filhos, ensinando que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus.
"A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar." Lembrem-se e ensinem que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus.   A autoridade pública deve respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana e as condições de exercício de sua liberdade. É dever dos cidadãos trabalhar com os poderes civis para a edificação da sociedade num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de liberdade. O cidadão está obrigado em consciência a não seguir as prescrições das autoridades civis quando contrárias as exigências da ordem moral. "E preciso obedecer antes a Deus do que aos homens "(At 5,29). Toda a sociedade baseia os seus juízos e a sua conduta numa visão do homem e do seu destino. Sem as luzes do Evangelho a respeito de Deus e do homem, as sociedades facilmente se tornam totalitárias.

5. NÃO MATAR (Ex 20,13)
"Deus tem em seu poder a alma de todo ser vivo e o espírito de todo homem carnal" ( Jó 12,10)

Toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada porque a pessoa humana foi criada à imagem e á semelhança do Deus vivo e santo. A vida humana é sagrada porque desde a sua origem ela encerra a ação criadora de Deus, e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim; ninguém em nenhuma circunstância pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente. O assassinato de um ser humano é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador.   A proibição de matar não ab-roga o direito de tirar a um opressor injusto a possibilidade de prejudicar. A legítima defesa é um dever grave para quem é responsável pela vida alheia ou pelo bem comum. Desde a concepção a criança tem o direito á vida. O aborto direto, isto é, o que se quer como um fim ou como um meio, é uma "prática infame" gravemente contrária à lei moral. A Igreja sanciona com pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana.    Visto que deve ser tratado como uma pessoa desde a sua concepção, o embrião deve ser defendido em sua integridade, cuidado e curado como qualquer outro ser humano.
A eutanásia voluntária, sejam quais forem as formas e os motivos, constitui um assassinato. É gravemente contrária à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. O suicídio é gravemente contrário à justiça, à esperança e à caridade. E proibido pelo quinto mandamento.  O escândalo constitui uma falta grave quando por ação ou por omissão leva deliberadamente o outro a pecar. Por causa dos males e injustiças que toda guerra acarreta, devemos fazer tudo o que for razoavelmente possível para evitá-la. A igreja ora: "Da fome, da peste e da guerra livrai-nos, Senhor".  A Igreja e a razão humana declaram a validade permanente da lei moral durante os conflitos armados. As práticas deliberadamente contrárias ao direito dos povos e a seus princípios universais constituem crimes. "A corrida armamentista é a praga mais grave da humanidade, que lesa intoleravelmente os pobres". "Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5,9).

6. NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE (Ex 20,14)
"O amor é a vocação fundamental e originária do ser humano".

Ao criar o ser humano homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de uma maneira igual a um e outro. Cada um, homem e mulher, deve chegar a reconhecer e aceitar sua identidade sexual. Cristo é o modelo da castidade. Todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida próprio.   A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal. Entre os pecados gravemente contrários a castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais. A aliança que os esposos contraíram livremente implica um amor fiel. Impõe-lhes a obrigação de guardar seu casamento indissolúvel.   A fecundidade é um bem, um dom, um fim do casamento. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus. A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo: a esterilização direta ou a contracepção).
O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.

7. NÃO ROUBAR (Ex 20,15)
"Nem os ladrões, nem os avarentos... nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus"(1Cor 6,10)

O sétimo mandamento prescreve a prática da justiça e da caridade da administração dos bens terrenos e dos frutos do trabalho dos homens.  Os bens da criação são destinados a todo o gênero humano. O direito à propriedade privada não abole a destinação universal dos bens. O sétimo mandamento proíbe o roubo. O roubo é a usurpação de um bem de outrem contra a vontade razoável do proprietário.  Toda a forma de apropriação e uso injusto dos bens de outrem é contrária ao sétimo mandamento. A injustiça cometida exige reparação. A justiça comutativa exige a restituição do bem roubado. A lei moral proíbe os atos que, visando a fins mercantis ou totalitários, conduzem à servidão dos seres humanos, à sua compra, venda e troca como mercadorias. O domínio concedido pelo Criador sobre os recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser separado do respeito às obrigações moraislusive para com as gerações futuras. Os animais são confiados à administração do homem que lhes deve benevolência. Podem servir para justa satisfação das necessidades do homem.
A Igreja emite um juízo em matéria econômica e social, quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigem. Preocupa-se com o bem comum temporal dos homens em razão de sua ordenação ao Sumo Bem, no fim último. O próprio homem é o autor, o centro e o fim de toda a vida econômica e social. O ponto decisivo da questão social é que os bens criados por Deus para todos de fato cheguem a todos, conforme a justiça e com a ajuda da caridade. O valor primordial do trabalho despende do próprio homem, que é seu autor e destinatário. Através de seu trabalho, o homem participa da obra da criação. Unido a Cristo, o trabalho pode ser redentor.   O verdadeiro desenvolvimento abrange o homem inteiro. O que importa é fazer crescer a capacidade de cada pessoa de responder à sua vocação, portanto ao chamamento de Deus. A esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna e é também uma prática de justiça que agrada a Deus.   Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto, sem terra, como não reconhecer Lázaro, mendigo faminto da parábola?    Como não ouvir Jesus que diz: "Foi a mim que o deixastes de fazer" (Mt 25,45)

8. NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO (Ex 20,16)
"Os discípulos de Cristo revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade" (Ef 4, 24)

A verdade ou veracidade é a virtude que consiste em mostra-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade, da simulação e da hipocrisia.   O cristão não deve "se envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor" (2Tm 1,8) em atos e palavras. O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.
Este mandamento proíbe falsear a verdade nas relações com os outros. Essa proibição moral decorre da vocação do povo santo a ser testemunha de seu Deus, que é e quer a verdade. O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou palavra de maledicência ou calúnia.   A mentira consiste em dizer o que é falso com a intenção de enganar o próximo, que tem direito à verdade. Toda falta cometida contra a verdade exige reparação.    A regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se convém ou não revelar a verdade àquele que a pede.
"O sigilo sacramental é inviolável". Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a outros não devem ser divulgadas.  A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça. E conveniente que se imponham moderação e disciplina no uso dos meios de comunicação social. As artes, mas sobretudo a arte sacra, têm em vista, "por natureza, exprimir de alguma forma nas obras humanas a beleza infinita de Deus e procuram aumentar seu louvor e sua glória na medida em que não tiverem outro propósito senão o de contribuir poderosamente para encaminhar os corações humanos de Deus".

9. NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO (Ex 20,17)
"Todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" ( Mt 5,28).

O nono mandamento adverte contra a cobiça ou concupiscência carnal.   A luta contra a cobiça carnal passa pela purificação do coração e a prática da temperança. A pureza do coração nos permitirá ver a Deus e nos permite desde já ver todas as coisas segundo Deus.   A purificação do coração exige a oração, a prática da castidade, a pureza da intenção e do olhar. A pureza do coração exige o pudor que é paciência, modéstia e discrição. O pudor preserva a intimidade da pessoa.

10. NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS (Ex 20,17)
"Onde está teu tesouro, aí estará teu coração"( Mt 6,21).

O décimo mandamento proíbe a ambição desregrada, nascida da paixão imoderada das riquezas e de seu poder. A inveja é a tristeza sentida diante do bem de outrem e o desejo imoderado de dele se apropriar é um vício capital. O batizado combate a inveja pela benevolência, a humildade e abandono nas mãos da Providencia divina. Os fiéis de Cristo "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" (Gl 5,24); são conduzidos pelo Espírito e seguem seus desejos. O desapego das riquezas é necessário para entrar no Reino dos Céus. "Bem-aventurados os pobres de coração ". Eis o verdadeiro desejo do homem: "Quero ver a Deus". A sede de Deus é saciada pela água da Vida Eterna.

ESTUDE E PRATIQUE OS DEZ MANDAMENTOS E SEJA UM CRISTÃO FELIZ!
 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DEUS É VIDA!



Deus nos mostra nessa linda história que INDEPENDENTE do que aconteça em nossas vidas, Ele estará sempre ao nosso lado, apesar de sermos ingratos e infiéis, Ele NUNCA nos abandonará. A história dessa guerreira nos impressiona muito, que esse testemunho DE VIDA nos dê forças e coragem e que depois de assistir esse vídeo você possa se perguntar: será que a minha cruz está realmente pesada???

Deus abençoe a todos!

FONTE

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Instrução para os católicos do Brasil quanto à distribuição dos panfletos da CNBB Sul 1

Caros irmãos em Cristo:

Pedimos a gentileza de fazer chegar a quantas pessoas puderem estas valiosas instruções de bons Bispos da Igreja, que apontam os perigos que hoje corre o Brasil. É possível que venham inimigos da Igreja afirmar que ela não tem o direito de se manifestar em público, especialmente em período eleitoral.
Não é verdade. O papel dos Bispos é de ensinar, santificar e reger. Reger significa justamente apontar o caminho, apontar os perigos, identificar os enganos com que o Inimigo tenta prevalecer. O que os Bispos e os padres têm o dever de ensinar, contudo, não é a opinião pessoal deles, mas o que a Igreja ensina. E a Igreja ensina que entre os crimes que bradam aos Céus por vingança está o assassinato de um inocente. O aborto é o assassinato de um inocente. O aborto é um crime que brada aos Céus por vingança.

Quando há manobras políticas contrárias aos desejos da imensa maioria da população brasileira no sentido de tornar legítimo um tamanho crime, é dever da Igreja, dever dos Bispos, dos padres e de cada fiel manifestar-se contra o Mal e apontar que se aproxima o lobo vestido em pele de cordeiro. Não se trata de algo de foro privado; não se está falando de algo que seria feito por uma pessoa sozinha, na escuridão de um quarto fechado sem atingir a mais ninguém, mas do assassinato sistemático de milhares de crianças inocentes. É dever da Igreja fazer o possível e o impossível para evitar que tamanho horror seja tornado algo permitido em lei no Brasil. A voz da Igreja deve soar, já que não soam as vozes das crianças. A voz da Igreja deve soar, para que não sejam caladas pela morte as vozes das crianças.

Há, infelizmente, dentro da hierarquia da Igreja, alguns maus Bispos e maus padres que, movidos por interesses escusos, aliaram-se às forças do Inimigo. Não é novidade: entre os Doze Apóstolos estava Judas, que vendeu Nosso Senhor. Cabe a cada um de nós reconhecer a voz do verdadeiro pastor: é a voz que defende a vida, é a voz que não se cala na defesa daqueles que não têm voz. Não é uma voz que se levanta em louvores aos poderosos, e trata a vida das crianças como um detalhe. Não é uma voz que fala de economia, e se cala sobre o bárbaro assassinato de inocentes indefesos. Pedimos, assim, que levem a todos a voz dos bons pastores, a voz dos que procuram, com humildade, diminuir-se para que cresça Cristo. Cristo, não este ou aquele político ou partido. Cristo, não esta ou aquela linha política. É Cristo que importa, é a vida que deve ser defendida. As ovelhas reconhecem assim a voz do seu pastor. A exemplo do Papa Pio XII, no ano de 1948 na Itália quando fez comitês e enviou mais de 300.000 Católicos de casa em casa para esclarecer a população italiana alertando quem era o partido comunista, para se levantar contra todo o mal que nos assombra, convocamos todos os Brasileiros de boa vontade a distribuir os Panfletos da CNBB Sul-1.

Onde distribuir?
1. Caixas postais das casas
2. Nas escolas
3. Semáforos em hora de grande movimento
4. Universidades
5. Nas portas das Igrejas, principalmente *após* as Missas de maior público
Como entregar os panfletos dentro das Igrejas pode ser considerado crime eleitoral, recomendamos a entrega dos panfletos somente do lado de fora das Igrejas. Não podemos nos deixar de lado o nosso dever.

Não podemos esquecer que a Santa Madre Igreja nos ensina, no Catecismo da Igreja Católica:
§2246 “Faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas, empregando todos os recursos – e somente estes – que estão de acordo com o Evangelho e com o bem de todos conforme a diversidade dos tempos e das situações”
Do mesmo modo, encontramos no Compêndio da Doutrina Social da Igreja Católica, publicação oficial da Igreja:
571 O empenho político dos católicos é freqüentemente posto em relação com a <<laicidade>>, ou seja, a distinção entre a esfera política e a religiosa. Tal distinção <<é um valor adquirido e reconhecido pela Igreja, e faz parte do patrimônio de civilização já conseguido>>. A doutrina moral católica, todavia, exclui claramente a perspectiva de uma laicidade concebida como autonomia da lei moral: <<A “laicidade”, de fato, significa, em primeiro lugar, a atitude de quem respeita as verdades resultantes do conhecimento natural que se tem do homem que vive em sociedade, mesmo que essas verdades sejam contemporaneamente ensinadas por uma religião específica, pois a verdade é uma só>>. Buscar sinceramente a verdade, promover e defender com meios lícitos as verdades morais concernentes à vida social — a justiça, a liberdade, o respeito à vida e aos demais direitos da pessoa — é direito e dever de todos os membros de uma comunidade social e política.
Quando o Magistério da Igreja se pronuncia sobre questões inerentes à vida social e política, não desatende ás exigências de uma correta interpretação da laicidade, porque <<não pretende exercer um poder político nem eliminar a liberdade de opinião dos católicos em questões contingentes. Entende, invés — como é sua função própria — instruir e iluminar a consciência dos fiéis, sobretudo dos que se dedicam a uma participação na vida política, para que o seu operar esteja sempre ao serviço da promoção integral da pessoa e do bem comum. O ensinamento social da Igreja não é uma intromissão no governo de cada País. Não há dúvida, porém, que põe um dever moral de coerência aos fiéis leigos, no interior da sua consciência, que é única e unitária>>.
382 Quando o poder humano sai dos limites da vontade de Deus, se autodiviniza e exige submissão absoluta, torna-se a Besta do Apocalipse, imagem do poder imperial perseguidor, ébrio <<do sangue dos santos e dos mártires de Jesus>> (Ap. 17, 6). A Besta tem a seu serviço o <<falso profeta>> (Ap. 19, 20), que impele os homens a adorá-la com portentos que seduzem. Esta visão indica profeticamente todas as insídias usadas por Satanás para governar os homens, insinuando- se no seu espírito com a mentira. Mas Cristo é o Cordeiro Vencedor de todo poder que se absolutiza no curso da história humana. Em face de tais poderes, São João recomenda a resistência dos mártires: dessa maneira, os fiéis testemunham que o poder corrupto e satânico é vencido, porque já não tem ascendência alguma sobre eles.”
A Instrução Libertatis conscientia, publicada sob o reinado do Papa João Paulo II e retomando as grandes chaves de leitura da Doutrina Social da Igreja, asseverou:
“Nesta missão, a Igreja ensina o caminho que o homem deve seguir neste mundo para entrar no Reino de Deus. Por isso, sua Doutrina abarca toda ordem moral e, particularmente, a justiça, que deve regular as relações humanas. [...] Quando propõe sua doutrina acerca da promoção da justiça na sociedade humana ou exorta os leigos ao engajamento, segundo sua vocação, a Igreja não excede seus limites [...] Na mesma linha, a Igreja é fiel à sua missão, quando denuncia os desvios, as servidões e as opressões de que os homens são vítimas; quando se opõe às tentativas de instaurar, seja por oposição consciente, seja por negligência culposa, uma vida social da qual Deus esteja ausente, enfim, quando exerce seu julgamento a respeito de movimentos políticos que pretendem lutar contra a miséria e a opressão, mas são contaminados por teorias e métodos de ação contrários ao Evangelho e ao próprio ser humano.” (Idem, p. 1122)
Portanto, o Católico não deve votar em um partido que tenha um comprometimento formal com a legalização do aborto, uma vez que o tema atinge o bem natural maior – que é a vida – dos mais indefesos, os nascituros.
Defender posição em sentido contrário, ao votar em partido que deseja legalizar o aborto, é tornar-se cúmplice do assassinato de inocentes. Desde o 1º Catecismo Cristão (Didaché), datado do ano 90-100, ensina a Igreja: ‘não matarás criança por aborto, nem criança já nascida’ (…) Já Tertuliano no ano 220: “É homem o que deve tornar-se homem, tal como o fruto inteiro está contido na semente” (Apologética, cap.9) A condenação foi reafirmada em diversos Concílios no decorrer dos séculos: Concílio de Ancara (ano 314, cânone 20); Concílio de Lérida (ano 524, cânone 2); Concílio de Constantinopla (ano 629, cânone 91); Concílio de Worms (ano 829, cânone 35). Também através de Bulas: Ephenatom (ano 1588), Sedes Apostólica, do Papa Gregório XIV (ano 1591) e Sedes Apostólica do Papa Pio IX (ano 1869) e assim, sempre, no exercício Perene do Sagrado Magistério.

Dentro desta mesma doutrina, reiterada aos longo dos últimos dois milênios, e antes disso em meio ao Povo do Antigo Testamento, está a nossa ação, está a sua ação. Devemos agir, sim, e fazer chegar a todos o conhecimento do que está em jogo. Não podemos permitir que supostamente em nome dos “trabalhadores” seja legalizado o assassinato de inocentes. Não podemos permitir que o povo brasileiro seja, mais uma vez, enganado por lobos em pele de cordeiro. Descobertos, eles dizem que é “boato”, tentam enganar o povo e ocultar os inúmeros pronunciamentos oficiais do partido em favor da legalização irrestrita do aborto, permitindo o assassinato de crianças prestes a nascer, brincar, sorrir.

Não é boato. É a mais triste verdade, comprovada em documentos oficiais do partido, em filmagens de declarações da candidata, em apoios financeiros de organizações abortistas. Ouçamos a voz da sabedoria da Igreja. Ouçamos a voz do Senhor. Ouçamos a voz que clama, pedindo que seja feita justiça e que nunca, no Brasil, possa alguém assassinar uma criança com amparo legal. Ajude. Distribua os panfletos. Faça a sua parte. Seja um brasileiro digno do nome de cristão.

Na festa de São João Mártir,
Prof. Carlos Ramalhete.
Por favor copie e divulgue.

ATENÇÃO: VOCÊ ACREDITA NO QUE LER?


Eu ainda vejo "cegos" e "surdos" (católicos, inclusive) dizendo que o candidato da oposição (ao PT) está USANDO A RELIGIÃO PRA FAZER CAMPANHA ELEITORAL. Eles também não estão aprovetando a carona? Tirem suas próprias conclusões e votem consciente!

FONTE 

Qualquer semelhança com a atual situação do nosso pais, é mera coincidência!





TÔ VEDO TUDO - ZÉ RAMALHO


Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

Um país que crianças elimina
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram - se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país

Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta milhões de analfabetos
E maior multidão de miseráveis
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país

Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade
Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é com certeza o meu país

Um país que seus índios discrimina
E as ciências e as artes não respeita
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina
Um país onde escola não ensina
E hospital não dispõe de raio - x
Onde a gente dos morros é feliz
Se tem água de chuva e luz do sol
Pode ser o país do futebol
Mas não é com certeza o meu país

Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

Um país que é doente e não se cura
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura
Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o brasil em mil brasis
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é com certeza o meu país

Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo


FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=S3ClyObLgQ0

domingo, 17 de outubro de 2010

A grandeza da paciência

O que não podemos mudar, devemos aceitar!


Os santos diziam que há dois tipos de martírio: o da morte pela espada; e o da morte pela paciência. A paciência é uma forma de martírio que vence todo sofrimento. Não há barreira espiritual que não caia pela força da paciência, a qual é fruto da fé, da humildade e do abandono da vida em Deus.

Foi pela paciência que a Igreja venceu todos os seus inimigos até hoje: o Império Romano, as heresias, as perseguições, o comunismo, o ateísmo, os pecados de seus filhos, entre outros.Quando os nossos pecados e fraquezas nos assustam e nos desanimam é preciso ter paciência também conosco e aceitar a nossa dura realidade. Quando é difícil caminhar depressa, então, é preciso ter paciência e aceitar caminhar devagar. José e Maria salvaram o Menino Jesus das mãos de Herodes indo passo a passo até o Egito por um longo deserto de 500 km.

A paciência do cristão não é vazia nem significa imobilismo ou resignação mórbida; tampouco perda de tempo. 

Não. É a certeza de que tudo está nas mãos d’Aquele que tudo pode. "Um espírito paciente vale mais que um espírito orgulhoso. Não cedas prontamente ao espírito de irritação; é no coração dos insensatos que reside a irritação" (Ecle 7,8b-9).O que não pudermos mudar em nós ou nos outros, deveremos aceitar com paciência, até que Deus disponha as coisas de outro modo. Ninguém perde por esperar!Maria, nossa Mãe, é a mulher da paciência. Sempre soube esperar o desígnio de Deus se cumprir, sem se afobar, sem gritar, sem reclamar... A paciência é amiga do silêncio e da fé. É a paciência que nos levará para o céu! 

"Meu filho, se entrares para o serviço de Deus (...) prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência (...) não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência" (Eclo 2,1-3)."Aceita tudo o que te acontecer; na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação" (idem 4-6). 

Muitas vezes, a vontade de Deus permite que as cruzes nos atinjam; curvemos a cabeça com humildade e paciência. Muitos estão prontos para fazer a vontade de Deus no "Tabor da transfiguração", mas poucos no "Calvário da crucificação". Sejamos como Nossa Senhora, que disse o "sim" no momento da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas o manteve na Apresentação d'Ele, na fuga para o Egito, no Pretório, na perseguição ao Senhor, no caminho do Calvário e também aos pés da sua cruz. Beijar, agradecidos, esta mão invisível que, muitas vezes, permite que sejamos feridos, agrada a Deus e nos atrai as bênçãos do Céu. 

Para meditar: Ensinamentos dos Santos Doutores:

Santo Afonso: “Neste vale de lágrimas não pode ter a paz interior senão quem recebe e abraça com amor os sofrimentos, tendo em vista agradar a Deus”. Segundo ele “essa é a condição a que estamos reduzidos em conseqüência da corrupção do pecado”. 

São João Crisóstomo: “É melhor sofrer do que fazer milagres, já que aquele que faz milagres se torna devedor de Deus, mas no sofrimento Deus se torna devedor do homem”. 

Santo Agostinho: “Quando se ama não se sofre, e se sofre, ama-se o sofrimento”.“O martírio não depende da pena, mas da causa ou fim pelo qual se morre. Podemos ter a glória do martírio, sem derramar o nosso sangue, com a simples aceitação heróica da vontade de Deus”. 

São Francisco de Sales: “As cruzes que encontramos pelas ruas são excelentes, e que mais o são ainda – e tanto mais quanto mais importunas – as que se nos deparam em casa”. 

Santa Teresa D’Ávila ensina: “Nada te perturbe; nada te espante. Tudo passa. Só Deus não muda; a paciência tudo alcança. Quem a Deus tem nada lhe falta: Só Deus Basta!”. 


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

HOMILIA DO PADRE JOSÉ AUGUSTO CENSURADA PELA CANÇÃO NOVA


Meus irmãos e irmãs, essa é uma das mais belas provas do amor de um verdadeiro sacerdote da Igreja de Cristo. Que a Virgem Maria pessoalmente seja a denfessora de desse abençoado guerreiro, pois, como disse Jesus em Lucas 19, 40: "SE ELES SE CALAREM, AS PEDRAS GRITARÃO".