E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

ADEUS ANO VELHO, FELIZ ANO NOVO!

Estava pensando em o que desejar para mim e para os meus neste novo ano que nasce, pensei em muitas coisas, mas ao final da lista olhei para o topo e percebi que o que eu  desejava era  insignificante em relação ao que realmente me preenche. Conversando com um grande amigo, ele me disse que estava pensativo porque nos últimos três meses ele acompanhou grandes reportagens nos canais pagos (Discovery e History Chanel) sobre o descobrimento dos cientistas a cerca de uma asteróde imenso que se aproxima da Terra e sua chegada está prevista para 2012, também acompanhou relatos da NASA sobre uma possível mudança brusca na Terra em meados deste mesmo ano que relatei acima. Juntando isso às professias do herege Nostradamus, dos Maias e do Profeta Daniel (prefiro acreditar nesse último) ficamos refletindo: e se realmente acontecer algo em 2012? Como estará minha alma ao chegar do outro lado?

O nascimento de um novo ano me dá uma imensa alegria e ao mesmo tempo um arrepio na espinha  ao pensar: "o que será que está por vir neste ano?".
Ontem eu acompanhei uma retrospectiva num determinado canal de TV e tamanha foi minha surpresa ao me deparar com tantas coisas dentro de apenas doze meses, a maioria foram coisas muito tristes e o que eu mais me recordei foram as trgédias causadas pela chuva, revi tudo roendo as unhas. Enqunto as imagens passavam, me perguntei: até quando meu Deus?

Fui dormir pensando: minha família está com saúde, meu marido tem um bom emprego, minhas filhas estão crescendo sob a proteção do altíssimo, meus pais estão vivos e com saúde, meus irmãos estão bem, vou ser titia de novo, o que mais eu quero? A resposta foi imediata: uma vida de oração perseverante, ser pasciente, tolerante comigo e com os outros, deixar que Deus guie a minha vida do jeito que Ele achar que é melhor pra mim, ir mais à Missa, me confessar mais (por falar nisso, andei lendo uns textos sobre confissão mal feita e descobri que por mais que se tenha tido uma vida boa aqui neste mundo, confessar-se errado nos leva diretamente ao inferno), rezar mais o terço além do que eu já rezo, interceder pelos que sofrem, pelas almas do purgatório, pelos doentes, pelos presidiários, pelas pessoas que me pedem oração, me afastar de tudo que me separa do Senhor, ter menos preguiça, me preparar mais e melhor nesta quaresma, aceitar meus sofrimentos como uma forma de crescimento espiritual...

Percebi que o que me preenche é o SENHOR JESUS, sem Ele meu coração fica vazio, minhas obras morrem, meu esforço se torna em vão! Então eu cheguei a conclusão que em 2011 eu desejo pedir perdão a Deus pelos inúmeros pecados cometidos neste ano que se vai, perdão a todas as pessoas que eu ofendi e que por acaso eu fiz chorar ao passo que eu preciso PERDOAR a todos aqueles que me ofenderam, então eu abri as celas do meu coração e deixei muitas pessoas que estavam aprisionadas lá dentro partirem. Libertei parentes, amigos, conhecidos, inimigos (muitos de longa data), até o motorista de ônibus que não parou pra mim num momento em que eu me encontrava com muita pessa pra resolver um assunto "inadiável". 

Fiz uma faxina na minha alma e percebi que quanto mais eu limpava mais coisas tinha pra limpar. O pecado nos suja e quando a gente limpa, a nossa alma fica encardida nos lembrando que o pecado deixa marcas (como as queimaduras) e que devemos nos esforçar ao máximo para não sujá-la mais, pois a mesma deve ser pura. Não desejo muito para 2011 e ao mesmo tempo desejo TUDO, que é me entregar inteiramente a Deus! Pretendo fazer a consagração total a Jesus por Maria de  São Luís Maria de Monfor este ano, esperoa que a Virgem me ajude a concretizar este desejo.

Que esse ano seja abençoado, que todos nós possamos reavaliar nossa vida e nos perguntar: quanto do meu tempo é doado ao Cristo Ressussitado? Pensem nisso!!!


FELIZ 2011

Élida

domingo, 19 de dezembro de 2010

"Assim como a corça suspira pelas águas, por ti suspira minh'alma ó Espírito Santo..."

Hoje fui participar da Missa do Crisma de mais de trinta Jovens, foi emocionante vê-los chorar de alegria... O Espírito Santo de Deus estava REALMENTE naquela Igreja, Sua presença era inconfundível. É uma grande pena que muitas pessoas não dêem mais o devido valor aos santos sacramentos, eles são sinais VIVOS da presença do próprio Deus em nossas vidas, são sinais muito sensíveis.

Eu particularmente me emocionei inúmeras vezes durante a celebração, o Bispo - D. Sérgio - é um pastor simples e comunicativo, os jovens o acolheram com um sentimento de respeito e com muita alegria. A Homilia dele foi linda, linda, linda. Os cantos foram escolhidos à dedo - coisa que me fez engasgar e encher os olhos d'água a todo instante, especialmente quando cantaram: "Assim como a corça suspira pelas águas, por ti suspira minh'alma ó Espírito Santo..." Ah, como essa música é linda!! Mas, nem tudo são flores, para tristeza e amargura de Jesus, pois Ele quer que sejamos santos e façamos tudo para agradá-lo, mas algumas pessoas estavam com umas roupas tão escandalosas que fizeram Nosso Senhor chorar.

Era visível as lindas mulheres trajadas com vestidos mínimos, com os seios pulando para fora da roupa, com blusas finas e transparentes, calças apertadas, mini-saias. Transitavam pelo corredor central e, pior ainda, subiam no altar como se pisassem numa passarela: com suas maquiagens da moda e seus cabelos escovados. Quanta tristeza sentia a Virgem Maria nessa hora, Ela que é sinônimo de pureza e modéstia...

Percebi que muitos estavam ali por um simples protocolo, mas não sabiam o verdadeiro sentido do que estava acontecendo. Um pena! Fiquei sentada na frente de um senhor idoso que estava ali para fotografar um crismando e eu me esforçava muito para não me desconcentrar com as coisas que ele fazia. Com uma cadernetinha na mão, sentou-se no altar, DE COSTAS PARA O SANTÍSSIMO e começou a ler aquele bloquinho como quem  prestava contas de outras fotografias. Tudo isso em plena homilia.

Bastava o Bispo falar o nome CRISMANDOS, que logo corria uma multidão de homens e mulheres atropelando tudo e todos só por causa de uma fotografiazinha. E Jesus? Ah, pouco importa, quem garante que Ele está aqui mesmo? Um deles (fotógrafos) cometeu a insanidade de pedir para uma criança fazer caras e bocas bem do lado da Santíssimo para ele registrar tudo num click. E eu ali, quase tendo um infarto do miocárdio. Quase não me concentro na Santa Missa, o esforço foi grande!

Ao término, a asembléia se agitou de uma tal maneira, com pessoas correndo de um lado para o outro querendo aparecer nas fotos que nem perceberam que Jesus andava de um lado pro outro procurando um cantinho para ficar. Até  os catequistas se agitaram e subiram no altar para, também, aparecerem nas fotos. Sabem, fiquei com uma tremanda raiva de FOTOS!!!

Me pus a pensar: o que será que aconteceu com o Espírito Santo que estava ali? E a Virgem Maria? Bom, imaginei que depois que foram ao coração dos poucos que os esperavam, Eles devem ter voltado ao céu e eu fui embora saudosa para casa, porém com uma enorme alegria em meu coração: pelos crismandos e por ter tido a graça de ter participado de celebração tão linda. A todos os crismando eu desejo que o Espírito de Deus os conduza pelo mundo à fora e que sejam VERDADEIROS DISCÍPULOS de Jesus, pregando seu evangelho aos quatro cantos.

""Assim como a corça suspira pelas águas, por ti suspira minh'alma ó Espírito Santo..."

Élida

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

J'accuse!! (EU ACUSO)

Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice*
Émile Zola


Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
 
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
 
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
 
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de  convivência supostamente democrática.
 
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...
 
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
 
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
 
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”. 
 
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
 
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
 
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
 
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
 
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
 
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
 
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
 
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
 
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
 
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
 
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
 
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e  do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
 
EU ACUSO os  “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
 
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
 
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
 
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
 
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
 
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
 
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
 
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
 
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
 
Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. 
Professor universitário  
 
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* Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (Èmile Zola)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Faça o bem, não importa a quem!

Aproveitando a história do Pelágio, vou contar um caso que aconteceu verdadeiramente no interior do Maranhão com um casal que tinha uma "budega" e vendiam de tudo, (darei nomes fictícios para não prejudicar os personagens reais).

Há muitos aos atrás (mais ou menos 20), morava um casal de senhores numa casinha modesta num povoado do interior do Maranhão. Ele se chama Francisco* e ela Maria*, eles não tinham filhos. Conta-se que o sr. Francisco era um homem muito egoísta, não sabia partilhar e negava até água para quem passasse em frente a sua bodega pedindo. D. Maria por sua vez, era dócil e gentil, por muitas vezes ela tirava coisas escondidas da quitandinha e dava aos mais pobres e o que ela mais dava era leite, pois era grande o número de crianças que viviam em miséria naquela vizinhaça.

Certo dia o sr, francisco veio a falecer e D. Maria ficou sozinha tomando conta da mercearia. Bondasa como ela era, agora poderia tirar produtos e doar aos pobres sem ter que mentir ou enganar o velho e rabujento Francisco. No final de um dia de muito trabalho, D. Maria foi deitar-se cansada e não demorou muito veio-lhe um sonho muito estranho: estava ela sentada em sua mercearia quando de repente se aproxima o Sr. Francisco e diz:" Maria, sou eu, o Francisco! Vim aqui para te pedir um favor e te dar um recado: MEDE BEM MEDIDO E PESA BEM PESADO, DAI ÁGUA A QUEM TEM SEDE E COMIDA A QUEM TEM FOME e o favor para que mande rezar uma missa para mim, pois eu estou precisando muito". E foi-se embora.

D. Maria, apavorada, correu para a casa da vizinha assim que o dia amanheceu e contou-lhe todo o acontecido. Passou alguns dias impressionada e com medo de dormir sozinha, por conta desse medo esqueceu-se do pedido do falecido. Não tardou muito e ele voltou novamente e fez o mesmo pedido e assim aconteceu durante três vezes, até que D. Maria foi até o povoado vizinho e contou o fato ao padre que na mesma hora colocou o nome do infeliz nas intenções da Santa Missa.

Não se sabe se o Sr. Francisco foi para o céu, porém a D. Maria nunca mais sonhou com ele. Numa conversa com a vizinha, a viúva contou que o Sr. Francisco pesava a mercadoria sempre com um peso errado e media os tecidos sempre com uma vantagem para que ele pudesse multuplicar os seus ganhos e achava isso certo e digno. Ele tinha horror a dar água a quem passasse na porta pedindo, menos ainda um prato de comida.

Essa história me chamou atenção e eu passei alguns dias a refletir: quantos de nós vivemos no mundo fazendo uma infinidade de péssimas ações achando que estamos fazendo o certo??? Acredito que o Sr. Francisco* tenha sofrido ao saber que que passou a vida toda agindo mal e simplesmente pensava enquanto vivia: "ah, eu sou assim, esse é meu jeito. Não vou mudar, eu sou assim, e pronto"! Quantos de nós não fazemos isso todos os dias???

Façamos um propósito de observar nossas ações, pois Jesus nos admoestou em Mateus 25, 41 - 46 que seremos precipitados ao fogo do inferno se negarmos água, comida ou deixarmos de vestir os nus e dar abrigo aos estrangeiros. Espero que o Sr. Francisco tenha se salvado...

Que Deus abençoe a todos vocês!

Élida

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

É DE RASGAR AS VESTES!

Um artigo sobre este assunto, publicado no Diário de Notícias, por alguém ainda lúcido (João César das Neves) aqui.


SEJA LOUVADO O SANTÍSSIMO SACRAMENTO DA EUCARISTIA!



A campanha indecente, blasfema e ordinária estaria perfeita se ficassem por esta primeira imagem:

A campanha foi lançada na semana da luta contra a aids


Sim. Ao Olhar para o Corpo Santíssimo de Cristo presente na Sagrada Hóstia,TOMA MEDIDAS:


- Aceita e crê em Jesus, realmente presente no Santíssimo Sacramento, na Hóstia Consagrada, em Corpo, Sangue e Alma.



- No mínimo respeita-O, a Ele que sofreu e morreu para te salvar do pecado e da morte eterna.



- Ouve o que a Santa Igreja propõe, que mais não é que ter atitudes próprias do ser humano, dignificando o próprio Homem, vivendo uma sexualidade humana e não animalesca.



- Aceita e venera a Imaculada Virgem Maria e Seu Esposo Castíssimo, São José, como modelos de Castidade e de Pureza.

Contra a SIDA, bastava a primeira imagem.



Mas os cães blasfemos gostam de usar a Santa Igreja para publicitar e destilar o veneno da mentira e da sua promiscuidade. Tal como os que enaltecem este tipo de animalidades. Com tanta coisa para passar a mensagem - ainda que falsa - obviamente que teriam de atacar a Igreja e o Santíssimo Corpo de Deus.

O vídeo da campanha confronta as orientações da Igreja colocando a pergunta: “São estes realmente os que dizem que nos amam? Que não te enganem”. A ação ganhou o nome de “Bendito preservativo que tira a SIDA do mundo”.



As VERDADEIRAS soluções para o problema da SIDA estão no cumprimento daquilo que nos torna pessoas e não perfeitos animais selvagens:



- a abstinência pré-conjugal e na fidelidade matrimonial;



Não na distribuição em massa de preservativos. A Europa tem muito a aprender com o Uganda.


É moralmente ilícito propugnar uma prevenção da SIDA baseada em meios e recursos que violam o sentido autêntico da sexualidade e que são um mero paliativo para um mal estar profundo, no qual está em jogo a responsabilidade dos indivíduos e da sociedade. E a recta razão não pode admitir que a fragilidade humana, em vez de ser motivo para empenhar-se mais, se converta em pretexto para uma sessão que abra o caminho para a degradação moral”

(Papa João Paulo II, discurso à Conferência Internacional sobre a SIDA – Roma, 1989)



Nenhuma indicação ou necessidade pode transformar uma acção intrinsecamente imoral num acto moral e lícito”
(Papa Pio XII, alocução às parteiras - 29 de Outubro de 1951)



“Nenhuma razão, ainda que gravíssima, justifica que aquilo que vai intrinsecamente contra a natureza seja honesto e conforme com a mesma"
(Papa Pio XI, encíclica Casti Connubii)



“Na realidade, se é lícito por vezes tolerar um mal moral menor a fim de evitar um mal maior ou promover um grande bem, não é lícito, nem por razões gravíssimas, fazer o mal para conseguir o bem (cf. Rom. 3,14), ou seja: fazer objecto de um acto positivo de vontade o que é intrinsecamente desordenado e por isso mesmo indigno da pessoa humana, ainda que com isso se quisesse salvaguardar ou promover o bem individual, familiar ou social.”
(Papa Paulo VI, encíclica Humanae vitae, número 14)



Esta é a Doutrina da Igreja.
Esta é a dignidade do ser humano, defendida pela Igreja.



Os primatas rafeiros...bem, os rafeiros idolatram o látex e pintam cartazes blasfemos e sacrílegos como este.



Pobres, pobres pecadores!
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O PRECIOSO PODER DA CONFISSÃO

Conhecí uma pessoa que tinha um orgulho muito forte. Queria ser a atenção principal de todos. Onde estivesse queria ser sempre o primeiro. O orgulho lhe falava sempre mais alto.

Foi assim que lembrei desta história de "Pelágio e a confissão":

Conta-se na crônica de São Bento, dum eremita chamado Pelágio, que posto por seus pais a guardar os rebanhos, levava uma vida exemplar, de modo que todos lhe davam o nome de santo; e assim viveu por muitos anos.

Mortos seus pais, vendeu aquelas poucas coisas que ainda lhe ficavam e se fez eremita.

Uma vez, por desgraça, consentiu num pensamento de impureza. Caído no pecado, viu-se abismado numa melancolia profunda; porque o infeliz não queria confessa-lo, para não perder o conceito de santidade.

Durante esta obstinação passou um peregrino que lhe disse: Pelágio, confessa-te, porque Deus te perdoará e recobrarás a paz que perdeste; e desapareceu. Depois disso resolveu-se Pelágio a fazer penitência de seu pecado, mas sem confessar-se, imaginando que Deus lho perdoaria sem a confissão.

Entrou num mosteiro, onde foi imediatamente bem recebido por sua boa fama, e nele começou a fazer uma vida áspera, mortificando-se com jejuns e penitências. Chegou finalmente a morte, e confessou-se por derradeira vez; mas assim como por pejo deixara em vida de confessar seu pecado, assim o deixou também na morte. Recebeu o Viático, morreu e foi sepultado no mesmo conceito de santo.

Na noite seguinte, o sacristão achou o corpo de Pelágio sobre o sepulcro; enterrou-o outra vez; mas, tanto na segunda como na terceira noite, achou-o sempre insepulto, de maneira que deu aviso ao abade, o qual, indo junto com os outros monges, disse:

Pelágio, tu foste obediente em vida, obedece também depois da morte: dize-me da parte de Deus se é talvez vontade divina que se coloque teu corpo nalgum lugar reservado?

E o morto, dando um uivo espantoso, respondeu:

Ai de mim! que estou condenado para sempre por uma culpa que deixei de confessar. Olha, abade, meu corpo!

E no mesmo instante apareceu seu corpo como um ferro ardente, que lançava horríveis faíscas de fogo. Ao ponto que se puseram todos em fuga; mas Pelágio chamou ao abade, para que tirasse da boca a partícula consagrada, que ainda tinha. Feito isto, disse Pelágio que o tirassem da igreja e o lançassem para um monturo, e assim se fez.

Livro: “Caminho Reto” de Santo Antonio Maria Claret – Editora Ave Maria.

A pintura acima é de Silva Porto: "Guardando o Rebanho"
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