E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

segunda-feira, 29 de março de 2010

EVANGELHO DO DIA: João 12,1-11.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Guilherme Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge beneditino depois cisterciense
Orações para meditar, n°5 (a partir da trad. O.E.I.L. 1985, p. 84 em Bourguet, L'Évangile médité, p. 198 rev.)


Desde a minha infância, não parei de pecar, e Tu não cessaste de me fazer bem. [...] Contudo, Senhor, que o Teu julgamento se transforme em misericórdia. Toma a ocasião do pecado para condenar o pecado. [...] Que o meu coração seja digno do fogo do Teu perfeito amor, que o Seu calor intenso faça sair de mim e consuma todo o veneno do pecado! Que ponha a nu e afogue nas lágrimas dos meus olhos toda a infecção da minha consciência. Que a Tua cruz crucifique tudo o que a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e o orgulho da vida corromperam devido à minha longa negligência. 

Senhor, quem o desejar pode ouvir-me e desprezar a minha confissão: que me olhe prostrado como a pecadora aos pés da Tua misericórdia, banhando-os com as lágrimas do meu coração, vertendo sobre eles o perfume de uma terna devoção (Lc 7, 38). Que todos os meus recursos, por mais pobres que sejam, de corpo e alma, sejam usados para comprar este perfume que Te agrada.  Espalhá-lo-ei sobre a Tua cabeça, sobre Ti cuja cabeça é Deus; e sobre os Teus pés, sobre Ti cuja ponta é a nossa natureza fraca. Ainda que o fariseu murmure, Tu, meu Deus, tem piedade de mim! Ainda que o ladrão aperte os cordões da bolsa rangendo os dentes, desde que eu Te agrade, pouco me importa incomodar seja quem for.
Ó amor do meu coração, que em cada dia eu verta sem parar este perfume, porque espalhando-o sobre Ti, espalho-o também sobre mim. [...] Concede-me o dom de Te entregar lealmente tudo o que tenho, tudo o que sei, tudo o que sou, tudo o que posso! Que fique sem nada! Estou aos pés da Tua misericórdia, aonde permanecerei, aonde chorarei, até que me faças escutar a Tua suave voz, o julgamento da Tua boca, a sentença da Tua e da minha justiça: «São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou» (Lc
7, 47).

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Olá Pessoal, a Paz de Cristo!

Encontrei esse comentário do Evangelho de hoje no site Mensagens de Maria Santíssima e muito me emocionei com tal que resolvi postar aqui para que possamos refletir o Evangelho a cerca desses dias sublimes que estamos passando. Feliz Semana Santa a todos! E que façam um bom exame de consciência. 

Amém!


Élida Juliana

domingo, 28 de março de 2010

SEMANA SANTA - O Domingo de Ramos

A Semana Santa tem início no “Domingo de Ramos”, que é assim chamado porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Aquele povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia há poucos dias e estava maravilhado. As pessoas estavam certas de que Jesus era o Messias anunciado pelos Profetas. Pensavam que ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel. ‘Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! Merece a cruz por nos ter iludido’. A entrada solene de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que o homenageou motivada por seus milagres, agora lhe vira as costas e muitos pedem a sua morte.
Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Dessa forma, o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus saudando-o com ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória. “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os Ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus e defensores da fé católica. Os Ramos sagrados, que levamos para nossas casas após a Missa, lembram-nos que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado e o cristianismo “light”, adaptado aos gostos e interesses pessoais. Impera, como diz Bento XVI, a ditadura do relativismo.
*Prof. Felipe Aquino
CatolicaNet

sábado, 20 de março de 2010

Martinho Lutero e a Gnose

“Quem vos ouve a Mim ouve, quem vos rejeita é a Mim que rejeita” (Lc 10:16).
Voltemos ao tempo da Reforma Protestante, momento histórico em que inúmeros cristãos se apartaram da Igreja erigida por Cristo e façamos uma análise sobre o primeiro grande movimento cristão de expressão separativista, fundado pelo homem Martinho Lutero.

Martinho Lutero inspirou em grande parte suas doutrinas na Gnose maniqueísta e hermética, remodelando-a ao Cristianismo

Baseados em afirmações, escritos, biografias e testemunhos, comprova-se historicamente que Martinho Lutero inspirou em grande parte suas doutrinas na Gnose maniqueísta e hermética, remodelando-a ao Cristianismo. Ao conseguir essa equivocada fusão doutrinária alcançou enorme receptividade e apoio. Devido a isso, “a Reforma é o ponto de encontro de homens singulares como Lutero, Calvino e Munzer com o movimento das massas”. (1)
Rosacruz
(Semelhança entre símbolos usados por Martinho Lutero e sociedades secretas rosacruzes. Podemos perguntar: quem inspirou quem? ou, qual o traço de união doutrinário entre esses dois movimentos separativistas frente a Igreja de Cristo)
Nesse contexto podemos compreender a estranha ligação simbólica entre Martinho Lutero (1483-1546) e as doutrinas do Rosacrucianismo, movimento gnóstico que passa por diversos ciclos de “atividade” e “inatividade”. Um desses ciclos de aparecimento e desaparecimento deu-se entre 1378 a 1459 e, posteriormente, a partir de 1614.
Assim, tanto a Reforma Luterana como o Rosacrucianismo surgiram mais ou menos na mesma época, como forma de contestação à Igreja de Cristo. Curiosamente, o símbolo de Lutero é semelhante ao símbolo da sociedade secreta dos rosacruzes, conforme vemos na ilustação anterior: uma rosa aberta, tendo ao centro uma cruz negra que, por sua vez, está inserida dentro de um coração.
Levando em conta a importância e a abrangência dos símbolos nos meios místicos e esotéricos, poderíamos perguntar: quem inspirou quem? Ou quem foi influenciado por quem?

Para Lutero, Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher samaritana

Semelhante a linha de livros gnósticos como O Código da Vinci, de Dan Brown, quinhentos anos atrás o irreverente Lutero já dava mostras de suas verdadeiras convicções íntimas a respeito de Nosso Senhor: “Cristo não tomou sobre si só uma condição humana geral, mas submeteu-se ao diabo e concorda com o diabo de alguma forma. Ele não assumiu só as culpas, como afirma a fé católica, mas também a disposição ao pecado.” (2)
Com essa tortuosa linha de pensamento, não foi difícil para o monge alemão levianamente concluir: “Cristo Adúltero. Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte (do poço de Jacó) de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: ‘Que fez, então, com ela?’ Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer”. (3)
Faltou bem pouco para afirmar que Nosso Senhor tivera um filho com Madalena, como fez Brown em seu gnóstico Código. (4)

Em seus cadernos pessoais, Lutero afirma que Cristo é, ao mesmo tempo, Deus e o diabo, o bem e o mal

Descobertos recentemente os cadernos pessoais de Lutero, o Padre Theobald Beer estudou-os e publicou um livro sobre eles. (5)
Nesses cadernos, Lutero afirma que Cristo é, ao mesmo tempo, Deus e o diabo, o bem e o mal. Ora, isso caracteriza Lutero tipicamente como dualista gnóstico, e explica todas as suas doutrinas mais delirantes. Apesar dessas loucuras e blasfêmias, a grande maioria dos protestantes seus seguidores desconhecem sua vida e seus escritos que em muito o distanciam de seu mito como reformador do Cristianismo.
Pode-se dizer que Lutero foi precursor do movimento “nova era” ao declarar que se opunha a Moisés e, ainda por cima, que as leis de Deus deveriam ser abolidas: “Todos os mandamentos devem ser abolidos. São mandamentos de Satanás. (6)
Foi exatamente essa a proposta feita pelo foro “new age” ocorrido em 2006, em Brasília, com o objetivo de “construir uma nova religião planetária”. Denominado I Foro Espiritual Mundial “contou com a participação de mais de 50 entidades, e teve entre seus principais conferencistas o próprio Leonardo Boff, que participou como ‘membro do Comitê da Carta da Terra, um manifesto panteísta elaborado pelo Conselho da Terra para substituir o Decálogo (os 10 Mandamentos)’”. (7)

Comprometedora conduta para um reformador do Cristianismo

Se a má conduta de alguns sacerdotes católicos fora motivo de escândalo e causaram protestos e acirraram a rebeldia da parte de Lutero, o seu próprio exemplo deveria, no mínimo, suplantar o exemplo desses maus clérigos. Caso contrário, como levar a sério sua atitude moralista ao atacar a Igreja e todo o clero?
Pois bem, em carta a Spalatin, na Páscoa de 1525, Lutero dizia que era um “famoso amante”, e que lhe daria um exemplo, conforme narra Grisar, um de seus biógrafos: “Era realmente impressionante que ele não havia se tornado uma mulher há tempos, pois havia escrito tanto sobre casamento e se imiscuído tanto com as mulheres (misceor feminis).”
Afirma que tivera três esposas ao mesmo tempo, mas que duas delas já o haviam deixado por outros. “As três esposas parecem ser as três mulheres que relatos comuns designavam como prováveis para casar com Lutero.”
Por meio de um relatório médico de 1523, revelado pelo protestante Theodore Kolde, sabemos que Lutero foi acometido de Malum Franciae exatamente na época em que acolheu as pobres freiras fugitivas de Nimbschen que apareceram em sua residência, o mosteiro de Wittenberg. Essa doença, bem conhecida pelos libertinos e devassos, era a sífilis. (8)

Melanchthon criticou o casamento inesperado de Lutero em termos duríssimos

Melanchthon criticou o casamento inesperado de Lutero em termos duríssimos, na carta a Camerário. E essa carta, depois censurada, só veio integralmente à luz em 1876.
Nessa carta, Melanchthon se queixava nesses termos: “Será para ti uma surpresa saber que em tempos tão calamitosos e no infortúnio de tanta gente de bem, Lutero parece desinteressar-se das misérias públicas, mergulhar nos prazeres, rebaixar sua dignidade, justamente no momento em que a Alemanha mais precisa de sua ciência e autoridade. Eis como, a meu ver, a cousa se passou: Lutero era um homem extremamente leviano e as freiras (por ele soltadas do convento) que lhe armavam laços com grande astúcia acabaram por envisgá-lo... Espero que a nova existência o tornará mais sério e o fará renunciar às chocarrices que tantas vezes nele censuramos.” (9)

“O diabo dormiu ao meu lado, em minha cama, mais vezes do que minha mulher”

Influenciado por doutrinas gnósticas maniqueístas e herméticas, Lutero exprimia-se continuamente de maneira dualista, opondo e confundindo Cristo e Deus, Deus e o diabo, e mesmo a dupla natureza de Cristo: “deve-se conceder uma hora de divindade do diabo e eu devo atribuir a diabolicidade a Deus” afirmava em sua rebeldia. (10)

Outra citação do monge alemão revela nitidamente a inversão de significados, tão comum na teologia gnóstica: “(...) então não se sabe mais quem é Deus, e quem é o diabo. Chega-se a inquirir se o diabo não será Deus”. (11)
Sobre seus conhecidos e desconcertantes diálogos com o diabo, Lutero faz algumas afirmações no mínimo bizarras: “Conheço o diabo a fundo, de pensamento e de aspecto, tendo comido em sua companhia mais de uma pipa de sal” (Brentano: 93).
Ou então: “O diabo dormiu ao meu lado, em minha cama, mais vezes do que minha mulher” (Brentano: 93).

Manifestações doentias depois da conversão de Lutero

Convento
Convento dos agostinianos em Erfurt, onde Lutero fixou suas teses
Sobre as manchas de nanquim nas paredes, Brentano relata os seguintes episódios lúgubres: “Vêem-se ainda, em Wartburg, traços duma nódoa de tinta, que Lutero teria feito na parede, lançando um tinteiro na cabeça do demônio; pelo menos a mancha foi renovada, pelos peregrinos que não cessam de arrancar pedaços do muro a título de relíquias. Traços iguais na muralha, deixados pelos tinteiros que Lutero jogava em Satã, encontram-se no convento de Wittenberg e no castelo de Cobourg. Parecerá que o reformador não pode permanecer em lugar algum sem se empenhar com o Maligno, em batalhas a tinteiradas” (Brentano: 85).
É importante assinalar que essas manifestações doentias ocorreram bem depois da conversão de Lutero. Portanto, o reformador já estava livre das lendas e da influência que os biógrafos protestantes atribuem à Igreja Católica.
Ao contrário do que se poderia esperar, a partir de 1521, Lutero vivia se indispondo com o maligno, ao invés de possuir a paz e a alegria que atribuía à sua doutrina de justificação pela fé, e livre da prisão moral imposta pela Igreja. Quanto mais o monge alemão se afastou da Igreja e mais se afundou em seus erros, mais desesperado e doentio se tornou seu comportamento (Grisar: 384).

Longas conversas com o espírito do mal

Brentano deixa muito claro quando comenta a respeito da maligna fonte de inspiração de Lutero: “Mas às vezes o reformador tinha com o Espírito do Mal longas conversas; dava-lhe ouvidos aos argumentos. Aconteceu deixar-se convencer por eles. Por sua própria confissão, esta e aquela parte de sua doutrina nascem dessas infernais discussões. Nicolau anotou, (...): ‘Nunca houve ninguém, a não ser Lutero, que se tivesse gabado, numa obra impressa, de ter tido uma longa conferência com o diabo; que se tinha convencido de suas razões, que as missas privadas eram um abuso e que era esse o motivo que o tinha levado a aboli-las’. Bossuet volta ao mesmo ponto, em sua História das variações... (liv. IV): ‘Nesse tempo Lutero publicou esse livro contra a missa privada, onde se encontra a famosa conversa que tivera com o anjo das trevas e onde, forçado pelas razões deste, aboliu, como ímpia, a missa que celebrara durante tantos anos (...) ”(Brentano: 98-99).
Comprometedoras “inspirações” essas de Lutero... Deveriam ao menos servir de reflexão aos nossos irmãos protestantes modernos que alardeiam intervenção maligna unicamente nas revelações místicas e privadas da Igreja Católica. Sobretudo, as manifestações da Santíssima Virgem. Ao passo que o “reformador” em quem apóiam suas crenças e interpretação de fé confesa claramente ter acatado as “razões” do próprio inimigo de Deus para motivar-se a apartar-se do redil de Cristo na terra. Desde então, esfacelou-se o Corpo Místico de Cristo, a Igreja. E até hoje continua esfacelando-Se.

A partir da Reforma, passa o homem a guiar-se a si mesmo —à revelia da doutrina de Cristo e da Igreja

Mais uma vez, à semelhança das doutrinas gnósticas cujos sentidos simbólicos são invertidos, em 1530 Lutero parece antecipar profeticamente os tempos em que o poder do príncipe das trevas se imporia poderosamente sobre a humanidade: “Eu mal posso esperar o dia (...) no qual veremos o grande poder desse espírito e, como era, sua quase divina majestade” (Grisar: 383).
O que importa deixar claro é o fato de que as doutrinas de Lutero, seus desdobramentos e suas conseqüências, através do movimento da Reforma Protestante, na verdade contribuíram grandemente para a eclosão das doutrinas do livre-pensamento e da livre interpretação.
Desde então fica estabelecida ao homem a opção pela liberdade de pensamento, o nortear-se por conta própria como livre pensador —à revelia da doutrina da Igreja. A partir da Reforma, passa o homem a guiar-se a si mesmo. Acredita-se livre da Igreja, que é sustentada espiritualmente na pura doutrina do Cristo e, tradicionalmente, perpetuada no mundo através de seus legítimos continuadores. (12)

Lutero confundiu e minou a mais poderosa força do cristão: a unidade de sua fé

Portanto, muito mais que incitar o afastamento de seus seguidores da Igreja, a doutrina de Lutero afasta-os da pureza da doutrina do Cristo, preservada pela Igreja, o que faz confundir e minar a mais poderosa força do cristão: a unidade de sua fé. Por isso Jesus assegurou aos Apóstolos, Seus continuadores:
“Quem vos ouve a Mim ouve, quem vos rejeita é a Mim que rejeita” (Lc 10:16).
A partir de então, os adeptos e simpatizantes da Reforma tornam-se passivamente receptivos a toda e qualquer livre interpretação do sagrado. (13)
Sobretudo, às sutis filosofias gnósticas e humanistas (materialistas), inspiradas e propagadas astuciosamente pelas sociedades secretas que desde muito já articulavam em segredo os primeiros passos para o estabelecimento da “nova ordem mundial”.
Uma vez estabelecida a “nova ordem” o mundo presenciará o advento do “senhor do mundo”, o anticristo.
Hoje observamos as tristes conseqüências desses fatos e pressentimos a iminência da implantação completa de seu curto, porém, terrível reinado.
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Fontes consultadas:

1 - (11) VEDRINE, Héléne. As Filosofias do Renascimento, p. 59. Tradução de Marina Alberty. Portugal: Publicações Europa América Ltda, 1971. Grifos nossos.
2 - Beer: 30 Giorni Ano VII, fev. 1992, pág.55, entrevista Lutero? Delírio Maniqueísta
3 - Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15.
4 - BROWN, Dan. Código Da Vinci. Editora Sextante. 2004.
5 - BEER, Theobald. Der fröhliche Wechsel und Streit. Grundzüge der Theologie Martin Luthers. Johannes Verlag; Auflage: 2., verm. Aufl. 1980.
6 - Lutero Tischredden, -- Conversas à Mesa, apud F. F. Brentano, op cit. p.
7 - ACI Digital - http://www.acidigital.com/noticia.php?id=8699 - acessado em segunda-feira, 2 de Abril de 2007
8 - Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, pp. 290-292. The Newman Press, 1960.
9 - Melanchthon, Brief na Camerarius uber Luthers Heirat vom 16 Junii 1525, apud Franca, CP: 131-132
10 - BEER: 30 Giorni Ano VII, fev. 1992, pág.54-55, entrevista "Lutero? Delírio Maniqueísta"
11 - BRETANO, Funck-Brentano. Martim Lutero, p. 98. Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed.
12 - Esta Igreja é uma só: a que foi edificada sobre Pedro e que o próprio Jesus denomina: “Minha Igreja” (Mt 16:18).
13 - Contrariando frontalmente a recomendação da Revelação Divina, através das Sagradas Escrituras: "Nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular" (II Pedro, I, 20).

FONTE: http://www.mensagensdemaria.org/lo.php?codigo_artigo=24

TESTEMUNHO DE CONVERSÃO DE UM PROTESTANTE

Bruno Cornacchiola, nasceu em 1913. Com 23 anos foi a Espanha como voluntário para lutar a favor dos comunistas na guerra civil. Lá fez amizade com um fanático protestante alemão e com ele decidiu lutar contra o Catolicismo. Em 1939, retornou à Itália odiando a Igreja Católica e nutrindo o propósito de matar o Papa. Fez de tudo para afastar a esposa do Catolicismo; queimou as imagens dos santos e um crucifixo que a esposa tinha em casa. Depois, a esposa, para evitar brigas, deixou de frequentar a Igreja Católica.
Bruno começou a preparar um sermão para um culto de domingo à noite, quando presenciou uma surpreendente aparição de Nossa Senhora. Era sábado à tarde e Bruno estava sentado à sombra de eucaliptos numa área próxima à Abadia das Três Fontes, onde o apóstolo Paulo teria sido decapitado em Roma. Segundo a tradição católica, a cabeça do apóstolo dos gentios teria rolado e tocado o solo por três vezes após a decapitação e, exatamente nesses locais, teriam surgido as Três Fontes.
Os três filhos de Bruno, Gianfranco, Carlo e Isola, de quatro, sete e dez anos, corriam pelo bosque e brincavam com uma bola, enquanto ele procurava passagens bíblicas para fundamentar seu sermão contra a adoração de Maria. Algum tempo depois, a bola desaparece e as crianças pedem a ajuda do pai para encontrá-la. 
Bruno logo encontrou a bola e passou a brincar com seus filhos até que em um dos chutes que deu a bola subiu de forma tão espantosa que desapareceu e não deu para ver onde caíra. Novamente ele saiu para procurá-la e recomendou aos filhos que permanecessem onde estavam. 
Enquanto procurava a bola, Bruno gritava o nome dos filhos para certificar-se de que continuavam onde os havia deixado. Lá pela quarta vez, Gianfranco, o garoto menorzinho não respondeu e Bruno voltou para procurá-lo. Quando o encontrou, estava próximo à gruta das três fontes, com as mãozinhas juntas, olhos fixos e dizendo: "Bela senhora, bela senhora!"
Bruno falou com ele, mas o garoto não reagiu. Aí o pai gritou pela filha Isola que veio correndo e também caiu de joelhos, dizendo as mesmas palavras. Com Carlos, o filho mais velho, aconteceu a mesma coisa. Bruno pensou até que estivessem brincando com ele.
Tentou levantá-los, mas não conseguiu porque estavam muito pesados. "Meu Deus, salva-nos!" foram as últimas palavras de Bruno antes que tudo se escurecesse e ele sentisse uma dor aguda nos olhos. Em seguida, mãos misteriosas lhe devolveram a visão e ele também caiu de joelhos.
Uma luz sobrenatural iluminou a gruta e logo se formou diante dele a figura de uma mulher de aparência humana, de cabelos negros, vestida com uma túnica branca, uma faixa cor-de-rosa à cintura e um grande lenço verde esmeralda sobre a cabeça. Uma intensa fragrância de rosas e lírios tomou conta do lugar. A forma feminina estava descalça e trazia um livro de capa escura sobre o peito: A Bíblia!
Era Nossa Senhora que dirigiu então estas palavras a seu perseguidor: "Sou aquela que está na Trindade Divina. Sou a Virgem da Revelação. Tu me persegues. Mas agora, basta! Entra para o santo redil, a corte celeste na Terra. Obedece à autoridade do Papa".
A virgem falou-lhe ainda sobre sua assunção ao Céu (dogma que naquele momento ainda não havia sido declarado por Roma) e explicou-lhe como poderia reconhecer um sacerdote que o ajudaria a reconciliar-se com Deus e com o Papa. Bruno mudou de vida daquele dia em diante. Encontrou depois de muito tempo, o sacerdote indicado por Nossa Senhora, o qual o instruiu sobre as verdades da fé Católica.
Em 9 de dezembro de 1949, Bruno se encontrou com Pio XII e a ele comunicou a mensagem da Virgem. O Papa Pio XII já sabia, através da vidente Luigina Sinapi (1916 ? 1978), que em 1937 houve uma aparição de Nossa Senhora na mesma gruta. Nesta ocasião ela lhe disse: ?Eu retornarei a esse lugar para converter um homem que lutará contra a Igreja de Cristo e desejará assassinar o Santo Padre. Vai agora à Basílica de S. Pedro e lá encontrarás uma religiosa que te fará conhecer o seu irmão, que é um cardeal. A ele deves levar a mensagem. Deverás dizer ao cardeal que logo mais ele será o novo Papa?.
A vidente foi à Basílica e encontrou a marquesa Pacelli, irmã do cardeal Eugênio Pacelli, a qual a levou ao irmão. Assim se entende porque, em 1947, o Papa logo acreditou nas aparições de ?Trè Fontane? e, alguns meses depois, em 5 de outubro, benzeu a estátua da Virgem Maria que seria colocada na gruta.
Bruno Cornacchiola teve outras aparições naquele lugar. No dia 5 de maio de 1947 ele estava agradecendo a graça da conversão, quando Nossa Senhora lhe apareceu sorridente, sem falar. Era a maneira de mostrar sua alegria pela volta do filho pródigo. Alguns anos depois, ela apareceu e lhe disse: Neste lugar quero ter um santuário a ser venerada com novos títulos. ?Virgem da Revelação e Mãe da Igreja?. A minha casa deve ser aberta para todos, a fim de que possam entrar nela, a casa do socorro, e se converterem. Os sedentos e confusos virão aqui para rezar e encontrar o sentido da vida.
Bruno está agora com 87 anos. Ele ainda se lembra que, ao regressar para casa, contou tudo à sua mulher, depois de buscarem a ajuda indicada pela virgem, voltaram para a Igreja Católica. Em 7 de maio de 1947, abjuraram a fé adventista. 
As aparições da Virgem da Revelação desde então nunca cessaram. Milagres de cura e até incríveis fenômenos celestes marcaram o ministério de Bruno Cornacchiola frente ao SACRI (Schiere Arditi di Cristo Re Immortale), uma comunidade Católica de caridade, piedade e apostolado leigo para homens e mulheres, fundada por ele, com ramificações nas cidades italianas de Gênova, Latina, Nápoli, Spoleto, Torino, Anzio, Narni, e até na Austrália.

FONTE: http://www.veritatis.com.br/article/2777

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Antes de serem protestantes todos os esses cristãos já foram um dia CATÓLICOS, e portanto, sabem da devoção que nós temos a Virgem mãe de Deus. Nossa Senhora nos mostra nesse emocionante testemunho qual é o verdadeiro lugar onde todos os filhos de Deus devem estar. 
Ainda assim, ela pascientemente como toda mãe, vai em busca dos seus filhos que por a
algum motivo se desviaram do verdadeiro lar.

Juliana

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Poder do Rosário

"A Santíssima Virgem, nestes últimos tempos nos quais vivemos, deu nova eficácia à récita do Rosário. Tal, que nenhum problema, não importa quão difícil possa ser, temporal ou sobretudo espiritual, na vida pessoal de cada um de nós, das nossas famílias...que não possa ser resolvido com o Rosário. Não existe nenhum problema, vos digo, não importa quão difícil possa ser, que não possamos resolver com a oração do Rosário. "

                                                                                          Irmã Lúcia dos Santos

 

As 15 Promessas de Maria Santíssima aos devotos do Rosário

 
 1. A todos aqueles que recitarem o meu Rosário prometo a minha especialíssima proteção.
 2. Quem perseverar na reza do meu Rosário, receberá graças potentíssimas.
 3. O Rosário será uma arma potentíssima contra o inferno, destruirá os vícios, dissipará o pecado e derrubará as heresias.
 4. O Rosário fará reflorir as virtudes, as boas obras e obterá às almas as mais abundantes misericórdias de Deus.
 5. Quem confiar-se a Mim, com o Rosário, não será nunca oprimido pelas adversidades.
 6. Quem quer que recitar devotadamente o Santo Rosário, com a meditação dos Mistérios, se converterá se pecador, crescerá em graça se justo e será feito digno da vida eterna.
 7. Os devotos do Meu Rosário na hora da morte, não morrerão sem sacramentos.
 8. Aqueles que rezam o Meu Rosário encontrarão, durante sua vida e na hora de sua morte, a luz de Deus e a plenitude das suas graças e participarão aos méritos dos abençoados no Paraíso.
 9. Eu libertarei, todos os dias, do Purgatório, as almas devotas do Meu Rosário.
 10. Os verdadeiros filhos do Meu Rosário, gozarão de uma grande alegria no Céu.
 11. Aquilo que se pedir com o Rosário se obterá.
 12. Aqueles que propagarem o Meu Rosário serão por mim socorridos em todas as suas necessidades.
 13. Eu consegui do Meu Filho que todos os devotos do Rosário tenham, por irmãos em sua vida e na hora de sua morte, os Santos do Céu.
 14. Aqueles que recitarem o Meu Rosário fielmente serão todos filhos meus amadíssimos, irmãos e irmãs de Jesus.
 15. A devoção do Santo Rosário é um grande sinal de predestinação.
 
As Bênçãos pelo Rosário
1. Os pecadores serão perdoados.
2. As almas áridas serão restauradas.
3. Aqueles que estão acorrentados terão suas correntes rompidas.
4. Aqueles que choram encontrarão felicidade.
5. Aqueles que são tentados encontrarão paz.
6. O pobre encontrará ajuda.
7. Os religiosos serão corretos.
8. Aqueles que são ignorantes serão instruídos.
9. O ardente aprenderá a superar o orgulho.
10. Os defuntos ( as almas santas do purgatório ) terão alívio em suas penas do sufrágio.

Os Benefícios do Rosário
1. Gradualmente nos dá uma perfeita consciência de Jesus.
2. Purifica nossas almas, lava o pecado.
3. Dá-nos vitória sobre todos nossos inimigos.
4. Torna-nos fácil a prática das virtudes.
5. Faz arder em nós o amor do Senhor.
6. Enriquece-nos de graças e méritos.
7. Provém-nos o que é necessário para pagar todos os nossos débitos a Deus e aos irmãos; e, finalmente, obtém de Deus, todos os tipos de graças para nós.

As Indulgências a serem recebidas

Os fiéis, quando quer que recitem o Terço podem obter:


  • Uma indulgência de 5 anos

  • Uma indulgência plenária se o fizerem nas mesmas condições, por um mês inteiro.
 Se rezarem o Terço em companhia de outras pessoas, em público ou particular, poderão obter:
 

  • Uma indulgência de 10 anos, uma vez ao dia.

  • Uma indulgência plenária no último Domingo de cada mês, com o acréscimo da Confissão, da Comunhão e da Visita a uma Igreja, se fizeram tal oração pelo menos três vezes em quaisquer das semanas anteriores.
No entanto, se recitarem o Terço juntamente com um grupo de família, além da parcial indulgência de 10 anos, podem obter:
 

  • Uma indulgência plenária duas vezes por mês, se fizerem esta oração diariamente, por um mês, forem à Confissão, receberem a Comunhão e visitarem uma Igreja.
  • Os fiéis que cotidianamente rezam o Terço com devoção em um grupo de família, além das indulgências já concedidas no ponto podem obter também uma indulgência plenária sob as condições de Confissão e Comunhão todos os Sábados, em dois outros dias da semana e em todas as Festas da Santíssima Virgem Maria do Calendário: Imaculada Conceição, A Purificação de Nossa Senhora, Nossa Senhora de Lourdes, Anunciação, As sete dores (Sexta-feira Santa), A Visitação, Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora das Neves, Assunção, O Coração Imaculado, A Natividade de Maria, Nossa Senhora das Dores, O Santíssimo Rosário, A Maternidade de Maria, A Apresentação da Santa Virgem.
  • Aqueles que devotadamente rezam o Terço na presença do Santíssimo Sacramento, publicamente exposto ou mesmo guardado no sacrário, na mesma freqüência que fazem isto podem obter:














 

terça-feira, 9 de março de 2010

As 7 afirmações mais ditas pelos potestantes

Uma quantidade considerável de católicos abandonam sua fé e abraçam o protestantismo como novo lar espiritual. Alguns realmente mudam de vida, mantém ou adquirem uma nova postura ética, equilibrada e até exemplar. Outros, no entanto se perdem na novidade, exacerbam as vantagens da nova escolha e como o fogo de palha, com um vento mais forte facilmente se apagam.
Santa Teresa de Jesus, uma santa católica do século quinze disse com muita sabedoria em pleno apogeu do surgimento dos protestantes, “nasci católica, morrerei católica”. Compartilho da máxima da religiosa que mesmo sabendo das fraquezas da mãe igreja não a abandonou, pois pelas vias normais um filho  não deveria abandonar aquela que o gerou. No caso a Igreja, pelo batismo me gerou para Cristo, isto é a minha fé, dela tenho convicção. Neste pôst você terá as 7 afirmações  mais ditas pelos protestantes. É muito provável que você já tenha ouvido algumas delas mais de uma vez.

Religião não Salva
Essa afirmação é muito direcionada aos católicos, mas não só. De fato, religião enquanto conceito não salva, tampouco as seitas das quais fazem parte a maioria dos que pronunciam esta frase. Religião é o encontro do homem com Deus. O local desse encontro se dar na  igreja (aqui no sentido de comunidade de fé), também dita pelos ‘irmãos’ , inapta para a salvação, mas interessante, todos tem a sua e basta crescer um pouco que se dividem em outras ramificações. O argumento a posteriori parece indicar que apenas a Igreja da qual  faz parte o não- crente não  salva. Repito, utilizo a palavra Igreja no sentido de comunidade de fé, como em sua origem no convívio apostólico. Vejamos, Tomé não teve seu encontro com Cristo Ressuscitado enquanto estava ausente da comunidade de fé. Foi no meio daqueles irmãos que fez sua experiência de fé, seu encontro religioso.

Recebi minha bênção
Vou confessar um péssimo hábito que tinha enquanto católico (diz o protestante), assitir aos programas de uma determinada denominação religiosa madrugada afora. Os testemunhos eram basicamente nesse formato: Antes de entrar na igreja eu tinha minha vida destruída, hoje  – reparem – eu tenho um carro, dobrei meu salário, tenho duas linhas telefônicas ( na época linha telefônica era artigo de luxo). Agora nos perguntemos, que interpretação bíblica é essa que associa a bênção de Deus somente ao acúmulo de bens materiais. Quer dizer que um pobre é um maldito? Bem, na interpretação vétero-testamentária a resposta é posisitva. Os séculos passaram, Cristo trouxe luz à antiga aliança e ainda vemos em pleno século XXI interpretações primitivas sobre a escritura sagrada. A bênção de Deus é um dom integral, é bem verdade que diz respeito à realidade econômica do indivíduo mas não se encerra nisso. É antes de tudo uma dádiva, fruto da união integral do homem com Deus. Está para além da riqueza material, esta é apenas uma das realidades contempladas.

A culpa é do cão
Conta uma historinha que certa vez o Cão estava a choramingar à beira de uma estrada. Um transeunte passou e lhe perguntou, por que choras Cão? Entre soluçõs respondeu: É que depois desses crentes a culpa é sempre minha. A piada é antiga e exprime o caráter demonológico trazido sobretudo pelo pentecostalismo e neo-pentecostalismo. O indivíduo sentiu uma dor nas costas atribui-se a culpa ao encosto, não o da cadeira, mas a uma entidade demoníaca. Chega-se a absurdos como o mais recente, dito em rede de televisão por um pastor Norte americano  ao declarar que o culpado pelo teremoto no Haiti era o demônio, ou a relação dos haitianos com o Vodu. O demônio existe, bem como seus sequazes, o que não se pode é culpá-lo por situções em que os réus somos nós mesmos pelo  mau usufruto de nossa liberdade e vontade. Nem tudo é culpa do diabo e não se deve chamar tanto seu nome como vemos à exaustão nos cultos transmitidos pela Tv. Até parece que seu nome é mais falado que o de Jesus. Para que dar tanto crédito a quem já está derrotado?

Porque a Bíblia diz
Há duas semanas fui abordado por um jovem protestante que perguntou para mim onde estava a palavra católio na Bíblia. Não pude conter o sorriso ante aqueles olhos apreensivos que pareciam ter me encurralado como uma presa  anafalbética. Devolvi-lhe uma outra pergunta: Onde tem  a palavra terminal de ônibus na Bíblia como indicação de local para a sua evangelização. É difícil travar uma conversa amistosa com um protestante, pelo menos até hoje, conto nos dedos os que se dispõem a uma conversa sem caráter proselitista ou subtraída daquela repugnável superioridade .
A frase porque a bíblia diz é como uma antecipação solene de uma sentença proclamada pelo misisonário que se exalta, fica vermelho, manuseia freneticamente a palavra para cima e para baixo. Ainda nessa ocasião com o irmão, no terminal de ônibus, contendo meus ânimos, lhe disse que eu não uso a palavra de Deus para fundamentar discussões nem para brigas. Procurava ler a Bíblia para  mudar  minha vida, minhas atitudes corrompidas pelo pecado e anunciava-a com amor para os que estavam aflitos e famintos de uma palavra de verdade. O Sola Scriptura de Lutero ecoou pelos séculos e ouvi dia desses na voz daquele jovem discípulo do fundamentalismo protestante. Admirável a coragem da pregação, pena não poder dizer o mesmo do conteúdo de sua mensagem que não me inspirou a paz, própria do anúncio do evangelho.

Os católicos são adoradores de imagem
Esse quarto ponto parece ser a primeira lição do culto de doutrinação dos neófitos protestantes. Quem é católico já ouviu essa acusação não poucas vezes. E não adianta responder, é perca de tempo comprovar biblicamente que os católicos, enquanto doutrinamento oficial, não adoram as imagens. E como a maioria dos protestantes são fundamentalistas as atitudes a que chegam em suas convicções são lamentáveis. Ilustro o que escrevi com o caso de uma parente protestante escolhida para cuidar de uma tia minha, já bem idosa e católica. Como uma mágica sumiram todos os terços da casa em menos de uma semana. O fim das imagens religiosas vocês podem imaginar o que aconteceu. E tudo feito amparado na máxima de que os católicos são adoradores de imagem.
Quuando estava no início de meu engajamento na RCC (Renovação Carismática Católica) costumava participar da adoração ao Santíssimo Sacramento no santuário de adoração da arquidiocese de Fortaleza, ali na Igreja de são Benedito e qual não foi minha surpresa ao sair um dia do templo. Fui abordado por um protestante. Este me acompanhou e começou a soltar versículos bíblicos apontando meu crime de idólatra. Ali, recebi minha condenação, segundo ele, o inferno. Foi então que pacientemente depois de três inoportunas abordagens  parei, me virei e disse: Meu senhor me respeite. A constituição de meu país prevê liberdade religiosa,  portanto, se você me seguir mais um passo, chamo a polícia. E outra: não tem nesse momento nenhum católico na portinhola de sua igrejinha de esquina julgando e condenando seus pares. Tive que ameaçar a polícia para um que deveria agir comigo como irmão, mas não, preferiu me enxergar como idólatra fadado ao inferno.

Deus quer te dar a vitória
A teoria da prosperidade é a grande corrente motriz das expressões protestantes da atualidade. O slogan de algumas igrejas é a expressão Pare de sofrer. Um contraste com o ensinamento de Cristo no qual afirma a necessidade de tomar a cruz e pôr-se em seu seguimento. A vitória de Cristo é incontestável e dela participamos desde o nosso batismo, isto é a verdade. Até o sofrimento ganha sentido na paixão de Jesus sofrida por nós. Ele não nos tira o sofrimento, mas nos ensina como vivenciá-lo e torná-lo um caminho de ressurreição. É mentirosa a igreja que promete acabar com o sofrimento, esta não é digna do menos crédito pois ensina algo diferente do ensinamento de Jesus, Ele que mesmo sendo Deus aceitou o sofrimento em sua carne a fim de vencê-lo e nos fazer participantes de sua vitória.

Estamos salvos
Quem pode dizer eu estou salvo? E mais, quem pode dizer, eu estou salvo e você condenado? E ainda apropriar-se da sagrada escritura para fundamentar a execração.  Olha que já vi muito protestante conversando entre si  e o repugnável ar de suerioridade em cima, sobretudo dos católicos é destetável.
Empunhar a palavra debaixo do braço, decorar versículos bíblicos, participar de tantas correntes de oração não garante a ninguém a salvação, muito menos outorga a função de juiz a quem quer que seja. O fim desses exaltados irmãos muitas vezes é a perda total da fé. Num trabalho de evangelização num centro cultural de Fortaleza, às madrugadas pude constatar o que disse  acima. Muitos deixam de ser católicos, tornam-se protestantes, vivem por um tempo aquela exaltação interior causada pelo fundamentalismo e pelo rigor, não poucas vezes farisaicos, de uma ética que lhe garante a salvação e a perdiçao dos demais. O passo seguinte é a decepção com alguma realidade inesperada e o resultado é o afastamento total de Deus.

FONTE: http://fimdostempos.net/7afirmacoes-protestantes.html






segunda-feira, 1 de março de 2010

O ROSÁRIO: ORIGEM E SIGNIFICADO


O costume de rezar em breves fórmulas de oração consecutivas constitui uma das expressões da religiosidade humana, independentemente do Credo que alguém professa. Entre os cristãos, tal hábito já estava em uso entre os eremitas e monges do deserto nos séculos IV e V. Tomou incremento especial no Ocidente: no fim do século X, havia entre os fiéis o costume de rezar o "Pai-nosso" certo número de vezes consecutivas. Esta prática teve origem, provavelmente, nos mosteiros, onde muitos cristãos professavam a Vida Religiosa, mas não estavam habilitados a seguir a oração comum, que compreendia a recitação dos salmos.

Para favorecer esses exercícios de piedade, foi-se aprimorando a confecção das "correntes" que serviam à contagem das preces. Esses instrumentos eram chamados "Paternoster" tanto na França como na Alemanha, na Inglaterra e na Itália ou, menos freqüentemente, "numeralia, fila, computum, preculae". Os seus fabricantes constituíam prósperas corporações, ditas dos "Paternostries" ou dos "Paternosterer".

Ao lado de tal prática, ia-se desenvolvendo entre os fiéis outro importante exercício de piedade, o costume de saudar a Virgem Santíssima; repetiam a saudação do anjo a Maria - "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo" (Lc 1,28) -, acompanhada das palavras de Isabel - "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre" (Lc 1,42). A invocação subseqüente - "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém." - ainda não estava em uso na Idade Média.
 
Em conseqüência, por volta do ano 1150, os fiéis conceberam a idéia de dirigir à Maria, 150, 100 ou 50 saudações consecutivas, à semelhança do que faziam repetindo a oração do Senhor. Cada série de saudações - intercalada pela oração do "Pai-nosso" - devia constituir uma coroa de rosas ofertada à Virgem Santíssima; daí os nomes de "rosário" e "coroa" que se foram atribuindo a tal prática; também chamada "Saltério da Virgem Santíssima", conforme as séries de 150, 100 ou 50 "Pais-nossos", que faziam as vezes de Saltério dos irmãos conversos nos mosteiros.

Por volta de 1408, o monge cartuxo Henrique de Egher, ou de Calcar, redigiu um poema intitulado "Psalterium Beatae Mariae", no qual estimulava a recitação de um "Pai-nosso" antes de cada dezena de "Ave-Marias". Esta forma encontrou espontânea aceitação e tornou-se comum entre os fiéis.

Posteriormente, houve a associação da meditação à recitação vocal das "Ave-Marias". O dominicano Alan de La Roche, por volta de 1475, sugeria a recitação de 150 mistérios, que percorriam os principais aspectos da obra da Redenção, desde o anúncio do anjo à Maria até a morte da Virgem Santíssima e o juízo final.

Durante séculos, a maneira de celebrar o "Saltério de Maria" variou muito. Papel de relevo na orientação geral desta prática do Rosário coube à benemérita Ordem de São Domingos, à qual foi sempre muito caro esse exercício de piedade; através de Irmandades do Rosário, assim como por meio de pregações, escritos, devocionários, os dominicanos difundiram largamente a devoção.

Foi, finalmente, um Papa dominicano, São Pio V (1566-1572) quem deu ao Rosário a sua forma atual, determinando tanto o número de "Pais-nossos" e "Ave-Marias" como o teor dos mistérios que o devem integrar. O Santo Pontífice atribuiu à eficácia dessa prece a vitória naval de Lepanto, que, aos 7 de outubro de 1571, salvou de grande perigo a Cristandade ocidental; em conseqüência, introduziu no calendário litúrgico da Ordem de São Domingos a festa do Rosário sob o nome de "Festa de Nossa Senhora do Rosário". A solenidade foi, em 1716, estendida à toda a Igreja. A devoção foi, daí por diante, mais e mais favorecida pelos Pontífices Romanos, merecendo especial relevo o Papa Leão XIII, que determinou que fosse o mês de outubro dedicado à recitação do Rosário.

Em outubro de 2002, o Papa João Paulo II, através da Carta Apostólica "Rosarium Virginis Mariae" propôs que se acrescentasse outros cinco mistérios àqueles até então contemplados no Rosário (mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos), chamados "mistérios luminosos" (ou da luz), que compreendem a vida pública do Salvador (do Batismo no Jordão até o início da Paixão). Esta sugestão teve o objetivo de ampliar o horizonte do Rosário, afim de que seja possível a quem o recita com devoção penetrar ainda mais a fundo no conteúdo da Boa Nova e conformar sempre mais a própria existência àquela de Cristo.

Por fim, é importante notar que o Rosário não é uma oração meramente vocal. A repetição das mesmas preces tem o objetivo de criar um clima contemplativo, que permita a meditação e o aprofundamento dos grandes mistérios da nossa fé, associados a cada dezena do Rosário. O aspecto meditativo ou contemplativo é essencial à recitação do Rosário.

FONTE: Apostolado Veritatis Splendor: O ROSÁRIO: ORIGEM E SIGNIFICADO. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2151