E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

segunda-feira, 28 de março de 2011

AINDA SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011


Um dos assuntos que tem promovido tremendas discussões tem sido mais uma vez esta malsinada campanha da fraternidade, promovida por parte da nossa Igreja, e digo por parte porque parte dela jamais concordará com o sentido dela. E o debate não se dá apenas entre nós leigos, mas também entre os sacerdotes e bispos, provocando uma tremenda divisão.

É literalmente incompreensível que tenhamos na Igreja pessoas de tão elevados estudos, que passam anos e até décadas em bancos de teologia e filosofia – que o Santo Padre quer reformar – mas que não conseguem atinar com a ÚNICA missão da Igreja Católica Apostólica Romana: Salvar Almas! Jesus não se abalou dos Céus e Se deixou pregar numa cruz, para que os padres e bispos se dedicassem a salvar o planeta, preterir o ser humano às bestas, lutar pela água e a vitória régia, e prestar contas de formigas e batráquios. Deus quer apenas nossas almas, dom precioso e eterno! Deus quer vida abundante de frutos de eternidade, não apenas panças cheias, a começar justamente pelas dos promotores desta falsa igreja, voltada para o mundo e a verdadeira fonte da miséria.

A Igreja católica no Brasil é a única culpada pela fome de milhares de brasileiros, porque a maior parte dela não cumpre as palavras de Jesus e distorce o sentido dos Evangelhos. Jesus disse: buscai primeiro as coisas de Deus e o resto vos será dado por acréscimo. E este “resto” significa TUDO aquilo que precisamos para uma vida digna: casa e comida, roupa e calçados, benefícios sociais e transportes. Sim, e emprego digno. Só existem pessoas sofrendo falta destas coisas, neste país tão rico, exatamente porque uma falsa igreja tem ensinado a buscar o “resto”, esquecendo-se Daquele que nos pode dar TUDO, e que vem em primeiro.

Muitos acham que vida em abundância, significa uma floresta cheia de bichos, enquanto as beiras de estradas se enchem de barracas de lona, porque eles cuidam da natureza, não mais das almas. Somente almas pobres das coisas de Deus se sujeitam a uma vida degradante debaixo de barracas de lona, obrigando seus filhos a este tormento. Eles somente estão ali porque não querem saber de Deus, e de fato Deus nada tem a ver com eles. Façam com que este povo reze, viva os sacramentos e se santifique e em pouco tempo não haverá um só nesta situação.

A coisa chega ao ponto do ridículo, onde um sacerdote do Nordeste, um padre chamado Brasileiro, lançou em sua paróquia a campanha: “adote um sapo”! Porque o coitado é um bicho feio, desprezado e todos chutam ele. Isso mesmo: manda seu rebanho cuidar cada um de um sapo, para que ele tenha vida em abundancia, não seja mais chutado, e seja preso quem o ache feio. Sim por discriminação e intolerância! Ora, isso já prenuncia um desvio mental, digno do hospício, algo que ultrapassa o ridículo e é de fazer chorar, não de rir. Será que ele acha mesmo que isso o justifica diante de Deus Altíssimo? Quantos sapos ele terá nas mãos para oferecer ao Juiz na hora da Justiça? Ora, a missão do sacerdote é algo tão sublime, tão profunda, tão necessária e tão preciosa aos olhos de Deus, que todo sacerdote a deveria exercer como um São José de Copertino, que voava pelos ares em direção ao Sacrário quando entrava na Igreja para celebrar a Santa Missa. O zelo pelas almas deveria ser neles tão ardente, tão profundo, que pelo exemplo de amor e fé, converteria todo o rebanho a eles confiado por Deus, sem exceção de uma só alminha. E não haveria seitas! Seus olhos, ouvidos e coração deveriam estar de tal modo voltado para as almas, que nada, absolutamente nada os desviaria deste objetivo sublime, desde dever sagrado, desta obrigação santa. E nunca faltaria água no planeta! Nem bichos nas florestas!

De fato se para Deus cada alma vale mais do que toda a matéria que existe no Universo, com todas as riquezas materiais que ele contém que missão maior existe do que lutar pelo resgate delas? Querem lutar por tesouros? Por que não os celestes, onde a traça não rói e o ladrão não rouba? Acaso não foi isso que Jesus nos ensinou? E mais do que para nós ensinou aos seus sacerdotes? Que tremenda perda de tempo, gasto de dinheiro e saliva para pregar sobre a água e a natureza física, quando a natureza espiritual dos homens agoniza! Tudo isso vale NADA diante de Deus e clama por justiça.

Não dá para imaginar que os promotores disso tudo possam ser tão cegos, tão obstinados, tão teimosos em seu orgulho. O absurdo é tão gritante que raros foram os bispos que se manifestaram publicamente contra o aborto das duas crianças da menina do Nordeste, mas estão aí turmas deles a aplaudir as tartarugas do Tamar. Lutam por uma tal de “mãe terra” que nada mais é que a deusa Gaia, o que os leva a um culto panteísta, próprio da Nova Era, desviando-os do plano divino e de salvação!

A campanha deles diz que a “natureza geme em dores de parto”, mas ela geme por causa do pecado da ganância exacerbada, que leva algumas pessoas e as multinacionais diabólicas, a se locupletarem de todos os recursos existentes, acumulando gigantescos patrimônios em detrimento de bilhões de famintos. Compete a Igreja então lutar contra o pecado da usura infrene, combater esta ganância exacerbada, porque esta é a causa da degradação da natureza.  Se a Igreja fizer isso, Deus irá cuidar desta mesma natureza, para que nada falte aos seus filhos e filhas. Ademais é cinismo imaginar que agora, depois de tudo destruído, o homem conseguirá reverter esta situação. Nós já acionamos o gatilho da destruição irreversível, e mesmo que se empenhe toda a humanidade neste sentido – sem Deus – ela só fará piorar o estrago. Nem daqui a mil anos conseguiremos!

Quem geme as dores do parto são as almas, desorientadas, de um rebanho disperso e sem rumo, que já não sabe a quem seguir, nem como viver sua fé. Como não ter dúvidas se cada padre já tem a sua igreja e cada bispo seu rebanho? E se ambos não seguem mais o Catecismo da Igreja de Pedro! Como saber quem está certo dentro deste dilúvio de desinformações? Não haverá, acaso, na Paróquia do padre Brasileiro algum fiel que levou ao pé da letra o pedido dele e adotou um sapo ao invés de cuidar da própria alma, da conversão sua e dos seus por uma boa confissão? A quem você vai seguir: ao padre que diz que não devemos seguir ao Papa, mas a Leonardo Boff “porque ele se aproximou mais dos pobres” ou a Sua Santidade o Papa Bento de XVI que disse que devemos cuidar das almas e da “ecologia” humana e condenou os escritos heréticos de Boff?

E a pergunta que não quer calar? Haveria ainda um padre tão mal informado neste país que não soubesse desta condenação? Poderia algum deles não saber que não deve usar dos escritos dele nem sequer mencionar este nome, a não ser que seja para lamentar e alertar contra um herege contumaz e desafiador? A quem você deve seguir? Ao padre que manda os fiéis irem ao psicanalista contar seus traumas, ou a aquele que atende a alma sedenta em seu confessionário, porque busca o perdão de Deus que só o Padre pode dar? Você deve seguir ao padre que manda adotar um sapo ou a aquele que luta contra o aborto? Deve seguir ao padre que manda ajudar os pobres vadios, ou a aquele que manda cuidar primeiro das almas? Deve seguir aquele que quer encher barrigas – primeiro a própria – ou aquele que quer encher as almas sedentas do Amor de Deus?

Teremos de ir aos cágados para ganhar o Céu? Teremos acaso de adotar um sapo para salvar nossas almas? Teremos acaso de cuidar de um mico leão, deixando de lado nossos filhos, pois é só isso que Deus quer de nós? Ou será que a vara da justiça espera os protetores de cágados, os que adotam sapos e que nada fazem contra os que abortam crianças enquanto penalizam de cadeia a quem come um ovo de tartaruga? Querem com isso ganhar o Céu? Acaso não percebem que a besta é ecologista? Que a seguem? Que com estas campanhas cumprem exatamente a agenda do mal?

Bem por causa destes desvarios, porque lutam pela água do planeta não pela alma humana, a maioria das fontes secará, as águas se tornarão sangue por milhões de abortos, os lagos e rios estarão envenenados, e o que se verá por todo lado é apenas morte e destruição. Isso está nas Escrituras, e virá apenas por causa de uma falsa igreja, não mais de Pedro, não mais de Cristo, que insiste e dizer que faz, quando Jesus disse: “sem mim nada podeis fazer”. Ademais, uma pergunta vem, e ela troa ao infinito: o que é que tem a ver um sapo com a Quaresma? O que tem a ver a água do planeta com a Paixão de Cristo? Compreendem a extensão do drama? Comparem as duas partes da questão e percebam a diferença entre a falsa igreja e a Santa.

Temos alguns meses de batalha pela frente, e ela será árdua. Do Vaticano surgem notícias de que o Santo Padre estará para expedir um documento que desagradará grande parte do clero. Pois se desagradar a este tipo de clero acima, e esta falsa igreja ecologista e dos sapos, micos, ursos panda, lobos guará, vitórias régia e formigas de pau, e cágados, de antemão nós já decidimos pelo Papa. Pois com ele venceremos! Pedro está com Jesus, e com eles vamos ao novo reino que espera este pequeno rebanho fiel, que busca o celeste e trata das almas, nosso bem supremo.

Quanto aos orgulhosos, os teólogos libertadores, os doutores em fraternidade – e pobre em santidade – os que preferem adotar sapos, venerar animais em extinção e tratar da água do planeta, estes que têm os seus narizes voltados para a mãe terra, que invoquem a deusa Gaia sua protetora. Quem sabe os salvará! Eles podem até invocar o nome de Jesus como mero enfeite, porque o honram com os lábios, mas seu coração está Dele distante. Enfim...
 
A batalha está posta, a luta já vai alta: Jesus ou Gaia! Almas ou micos! Céu ou terra! Vida eterna ou morte! Você escolhe! Só um vencerá! Mas chegará ao fim com poucos! E estes são os loucos de hoje, e habitantes da Nova Terra de amanhã! Você já escolheu de que lado estará? (Aarão)


OBS.: Com adaptações e negritos meus

sábado, 26 de março de 2011

FORMAÇÃO: O sacramento do Crisma


OS SACRAMENTOS DA IGREJA
Os TESOUROS fantásticos do céu

"Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naquele que os recebem com as disposições exigidas”.

Os sete sacramentos são:

1.      Batismo: nascemos para a fé. Iniciação Cristã: Começamos a fazer parte da grande família que é a Igreja;
2.      Confirmação: crescemos como Cristãos. Iniciação Cristã: assumimos com mais maturidade o compromisso na Igreja;
3.      Eucaristia: precisamos de alimentos para fé e a vida em comunidade. Iniciação Cristã: recebemos o corpo de Cristo, unidos a todos os irmãos;
4.      Penitência: erramos e nos arrependemos. Cura: Recebemos o perdão de Deus na comunidade;
5.      Unção dos Enfermos: somos atingidos pela doença. Cura: a graça de Deus e o caminho da Igreja ajudam o doente que sofre;
6.      Ordem: alguém sente a vocação de serviço total a Deus e ao irmão. Serviço: o Cristão se torna sacerdote a serviço da comunidade;
7.      Matrimônio: homem e mulher se amam e querem se casar. Serviço: os dois se comprometem a viver seu amor como cristãos de verdade.


OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

Pelos sacramentos da iniciação cristã - Batismo, Confirmação e Eucaristia - são lançados os fundamentos de toda vida cristã. A participação na natureza divina, que os homens recebem como dom mediante a graça de Cristo, apresenta certa analogia com a origem, o desenvolvimento e a sustentação da vida natural. O fiéis, de fato, renascidos no Batismo, são fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade.

OS SACRAMENTOS DA CURA

Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida nós a trazemos "em vasos de argila" (2Cor 4, 7). Agora, ela ainda se encontra "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3, 3). Estamos ainda em "nossa morada terrestre" (cf. 2Cor 5, 1), sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida pelo pecado. O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o Sacramento da Penitência e o Sacramento da Unção dos Enfermos.

OS SACRAMENTOS DO SERVIÇO DA COMUNHÃO

Os Sacramentos da Ordem e do Matrimônio estão ligados à salvação de outrem. Contribuem-se também para a salvação pessoal, isso acontece por meio do serviço aos outros. Conferem uma missão particular na Igreja e servem para a edificação do Povo de Deus.  Nesses sacramentos, os que já foram consagrados pelo Batismo e pala Confirmação para o sacerdócio comum de todos os fiéis, podem receber consagrações específicas. Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para serem, em nome de Cristo, pela palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja. Por sua vez, os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um sacramento especial.

O SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO (Crisma)

A Crisma é a força de Deus. Nós só conseguimos viver porque Deus nos dá essa força. Essa força de Deus é o Espírito Santo agindo em nós. Na Igreja, a experiência de nossa vida é celebrada no sacramento da Crisma. A Crisma é o sacramento do cristão que está amadurecendo na fé. Juntamente com o Batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos "sacramentos da iniciação cristã" cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária à consumação da graça batismal. Com efeito, pelo sacramento da Confirmação "os fiéis" são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras.

Durante a primeira vinda de Cristo sobre a Terra, Ele prometeu aos seus apóstolos o Paráclito (advogado, defensor). Jesus também promete o Espírito Santo para nós, e nos é concedido através do Sacramento da Confirmação. A Crisma também é chamada Sacramento da Confirmação, pois através dele confirmamos o nosso Batismo que recebemos na maioria das vezes quando criança. Confirmar o Batismo é muito importante, pois, quando criança, não temos a consciência do Sacramento, mais sim os nossos parentes mais próximos que resolveram levá-lo até a pia batismal. Já na Crisma, não são os seus parentes que escolhem se queres ou não receber o sacramento da Crisma, mas sim você mesmo.

No sacramento da Crisma recebemos os dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Piedade, Ciência e Temor de Deus. Eles são dons que nos aproximam de nossa vocação: a Santidade. Quando recebemos o Espírito Santo e nos abrimos inteiramente à graça sacramental não agimos em nós, mas sim o próprio Deus nos usa de instrumento e agi em nós. Por isso podemos considerar o crismando uma pessoa com grandes responsabilidades. Veja: No Batismo recebemos o Espírito Santo e nos transformamos de criaturas de Deus para Filhos de Deus. Já na Crisma dizemos com consciência: Quero ser Filho de Deus e assumir a minha missão de evangelizar. O mesmo Deus que os apóstolos receberam no dia de Pentecostes é o mesmo que recebemos no Sacramento da Crisma, por isso a mesma autoridade que eles tinham ao anunciar a Palavra de Deus é a mesma que possuímos. O dia em que nos crismamos é sem dúvida o dia de nosso Pentecostes. Onde o Espírito Santo nos é enviado para transformar e santificar.

Crisma é uma palavra grega que significa: óleo de ungir. A palavra Confirmação tem aqui o significado de fortalecimento, pois deve tornar o cristão “forte e robusto” no espírito. O Sacramento da Crisma deve provocar no crismando aquilo que o Espírito Santo provocou naqueles que estavam no cenáculo no dia de Pentecostes. Atos dos Apóstolos 2, 1-47.

Para que recebemos o Sacramento da Crisma? Comumente dizemos que a Crisma nos faz soldados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento do adulto, da responsabilidade. Uma só coisa a Igreja nos garante sobre este sacramento: “Crisma nos concede o Espírito Santo”.

Olhando para a Bíblia, descobrimos que o Espírito Santo tem duas funções:
1º) o de dar a vida através do Batismo.
2º) e o de levar a vida até sua perfeição (santidade) = Crisma.

Talvez possamos dizer que o Batismo constitui mais o aspecto estático ao passo que a Crisma expressa mais o aspecto dinâmico, evolutivo da vida cristã. Uma coisa é ser cristão simplesmente, outra é chegar a plenitude de santidade. Evoluir, é tomar novo impulso, crescer constantemente na vida iniciada no Batismo. Não podemos permanecer semente; é preciso que a semente germine, cresça e dê frutos em abundância. (At 8, 14 - 19 – At 2, 1-47).

Missão do crismando
  • Ser bom fermento que leveda a massa.
  • Fomentar a caridade fraterna.
  • Comunicar aos outros o amor de Cristo que está nele.
  • Mostrar, com palavras e com atos, sua maturidade cristã e o desejo de sempre crescer até atingir a plenitude de Cristo.
Crisma não é um sacramento a mais, é o sacramento que faz o autêntico cristão. Ser cristão é comprometer-se com o Evangelho e ser coerente aos compromissos assumidos em relação a ele.

"Não sejamos mais crianças jogadas pelas ondas, e levadas para cá e para lá por qualquer vento de doutrina, à mercê da astúcia dos homens, e da sua insidiosa malícia a serviço do erro, mas pelo contrário, atendo-nos à verdade, cresçamos em todos os sentidos pela caridade, para sermos como aquele que é cabeça ,Cristo"(Ef 4,14 15).

Fonte: Recados do Aarão
          NPD Brasil

CAMPANHA DA FRATERNIDADE E O NEO-PAGANISMO







Na luta pelo meio-ambiente somos colocados diante de uma escolha: cultuar a Natureza como uma divindade e promover o neo-paganismo ou colocar-nos diante do Criador numa atitude de humilde obediência ao seu desígnio e ser verdadeiros cristãos.

É com esta atitude de servo que o homem é chamado a dominar sobre a criação (Gen 1, 28). Ao se fazer homem, Deus concedeu uma maior dignidade ao ser humano. Por isto, o Papa Bento XVI nos recorda que existe uma ecologia do homem.

"Deve-se proteger também o homem contra a destruição de si mesmo. É necessário que haja algo como uma ecologia do homem, entendida no sentido justo. [...] O homem pretende fazer-se sozinho e dispor sempre e exclusivamente sozinho o que lhe diz respeito. Mas desta forma vive contra a verdade, vive contra o Espírito criador" (Bento XVI, Discurso à Cúria Romana, 22/12/2008).

"A arrogância do homem que vive como se Deus não existisse, leva a explorar e deturpar a natureza, não a reconhecendo como uma obra da Palavra criadora. [...] Acolher a Palavra de Deus atestada na Sagrada Escritura e na Tradição viva da Igreja gera um novo modo de ver as coisas, promovendo uma ecologia autêntica, que tem a sua raiz mais profunda na obediência da fé, e desenvolvendo una renovada sensibilidade teológica sobre a bondade de todas as coisas, criadas em Cristo" (Bento XVI, Verbum Domini, 108).
Pe. Paulo Ricardo de A. Júnior

quarta-feira, 16 de março de 2011

A advertência não atendida de Nossa Senhora de Akita e o terremoto no Japão

Em 1973, Nossa Senhora se manifestou em Japão à Irmã Agnes Katsuko Sasagawa, que então tinha 42 anos de idade, no convento das Servas da Ssma. Eucaristia na localidade de Yuzawadai, perto de Akita, província de Sendai. Quer dizer na região mais atingida pelo terremoto que acaba de causar formidáveis danos no Japão.

Akita fica na mesma latitude do epicentro do colossal abalo sísmico, porém do lado ocidental da ilha, a uma distância de 150 kms de Sendai, a cidade mais atingida, e que fica no lado oriental do arquipélago do Sol Nascente. As fotos das pavorosas ruínas da cidade de Sendai e vizinhanças estão em todos os jornais, TVs e em sites da Internet. Akita foi atingida pelo terremoto, mas não pelo devastador tsunami. O santuário de Akita não sofreu danos relevantes.
O terremoto e o tsunami trouxeram de volta à memória as solenes advertências de Nossa Senhora ao clero e ao mundo em 1973. Desde aquela data, a imagem de Nossa Senhora chorou lágrimas, segundo testemunhas, mais de uma centena de vezes e verteu sangue em outras ocasiões. O fenômeno místico foi analisado pela hierarquia eclesiástica. Em abril de 1984, Dom João Shojiro Ito, Bispo de Niihata, Japão, após anos de exaustiva investigação, declarou que os acontecimentos de Akita são de origem sobrenatural e autorizou para a diocese inteira a veneração da Santa Mãe de Deus de Akita. 

Em junho de 1988, o Cardeal Ratzinger, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, deu julgamento definitivo sobre os acontecimentos e mensagens de Akita e os declarou dignos e merecedores de fé.O mesmo Cardeal Ratzinger ‒ hoje Bento XVI ‒ segundo publicou a revista italiana Jesus em 11 de novembro de 1984, comentou que as mensagens de Fátima e de Akita são “essencialmente a mesma”. As concordâncias com a mensagem completa de La Salette também de tal maneira são evidentes para os leitores deste blog que também nos sentimos dispensados de fazer qualquer paralelismo.  Aqueles que lembram as gravíssimas advertências de Nossa Senhora no Japão e, sugestivamente, na região hoje sinistrada, ficaram impressionados pela similitude do profetizado em 1973 com o hoje acontecido. 

Mais ainda, ficaram estarrecidos com o que pode vir. Porque Nossa Senhora preanunciou em Akita castigos ainda mais terríveis do que este enorme terremoto, se o clero católico e o mundo não se arrependiam e mudavam de vida. Nossa Senhora não foi ouvida, é doloroso constatá-lo. Mais ainda, sua maternal intervenção foi esquecida. Este é um momento extraordinariamente oportuno para voltarmos para ela e lhe dar a atenção e obediência que merece, com toda a confiança posta na inesgotável misericórdia da Mãe de Deus. Mas, o que disse e o que pediu Nossa Senhora em Akita? O jornal “The Wanderer”, em 17 de fevereiro de 1994, publicou exaustiva matéria baseada no “Official Akita Book” (“O livro oficial de Akita”), de autoria do Pe. Teiji Yasuda, O.S.V. 

É dali que extraímos a seguinte matéria de tal maneira eloqüente que qualquer comentário pode parecer supérfluo. Uma das mensagens mais impressionantes de Nossa Senhora de Akita foi feita a 13 de outubro de 1973. Nela, a Santíssima Virgem afirmou:

“Se os homens não se arrependerem e não melhorarem, o Pai infligirá um terrível castigo para a humanidade. Será uma punição maior do que o dilúvio, nunca vista antes. “Fogo cairá do céu e destruirá grande parte da humanidade, tanto os bons quanto os maus, não poupando nem sequer aos sacerdotes ou fiéis. Os sobreviventes se acharão de tal maneira desolados que terão inveja dos mortos. “As únicas armas que restarão serão o Rosário e o Sinal deixado pelo meu Filho. Todo dia recite as orações do Rosário. Com o Rosário, reze pelo Papa, pelos bispos e padres. “A obra do demônio se infiltrará até mesmo dentro da Igreja de tal modo que veremos Cardeais se opondo a Cardeais, bispos contra bispos. “Os padres que Me veneram serão escarnecidos, menosprezados e combatidos pelos seus confrades (outros padres). “Igrejas e altares serão pilhados.

“A Igreja estará cheia daqueles que aceitam compromissos e o demônio afligirá muitos padres e almas consagradas a deixarem o serviço do Senhor. “O demônio será particularmente implacável contra as almas consagradas a Deus. A idéia da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza. “Se os pecados aumentarem em número e gravidade, em breve não haverá perdão para eles. “Reze muito as orações do Rosário. Eu sozinha ainda sou capaz de salvá-los das calamidades que se aproximam. “Aqueles que colocam sua confiança em Mim serão salvos”.
Fonte: Aparições de La Salette

sexta-feira, 11 de março de 2011

Como ir à Missa e não perder a fé

08.03.2011 - ROMA

Um enfraquecimento da fé e a diminuição do número de fiéis poderiam ser atribuídos aos abusos litúrgicos e às Missas ruins, quer dizer, às que traem seu sentido original e onde, no centro, já não está Deus, mas o homem, com a bagagem de suas perguntas existenciais. Essa é uma ideia sustentada por Nicola Bux, teólogo e consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.

Apresentado em Roma no dia 2 de março, em seu livro "Come andare a Messa e non perdere la fede" [Como ir à Missa e não perder a fé, N. do T.], Bux lança-se contra a virada antropológica da liturgia. Bux replica a quantos criticaram Bento XVI, acusando-o de ter traído o espírito conciliar. Ao contrário – argumenta o teólogo – os documentos oficiais do Concílio Vaticano II foram traídos precisamente por essas pessoas, bispos e sacerdotes à frente, que alteraram a liturgia com “deformações ao limite do suportável”.

Participar de uma celebração eucarística pode significar, de fato, também se encontrar perante as formas litúrgicas mais estranhas, com sacerdotes que discutem economia, política e sociologia, tecendo homilias em que Deus desaparece. Proliferam os ensaios de antropologia litúrgica até reduzir a esta dimensão os próprios sinais sacramentais, “agora chamados – denuncia Bux – preferivelmente de símbolos”. A questão não é pequena: enfrentá-la implica ser tachado de anticonciliar.

Todos se sentem com o direito de ensinar e praticar uma liturgia “ao seu modo”, tanto que hoje é possível assistir, por exemplo, “à afirmação de políticos católicos que, considerando-se ‘adultos’, propõem ideias de Igreja e de moral em contraste com a doutrina”. Entre aqueles que iniciaram esta mudança, Bux recorda Karl Rahner, quem, à raiz do Concílio, denunciava a reflexão teológica então imperante que, em sua opinião, mostrava-se pouco atenta ou esquecida da realidade do homem.

O jesuíta alemão sustentava em contrapartida que todo discurso sobre Deus brotaria da pergunta que o homem lança sobre si mesmo. Em consequência – esta é a síntese – a tarefa da teologia deveria ser falar do homem e de sua salvação, lançando as perguntas sobre si e sobre o mundo. Um pensamento teológico que, com triste evidência, foi capaz de gerar erros, o mais clamoroso dos quais é o modo de entender o sacramento, hoje já não sentido como procedente do Alto, de Deus, mas como participação em algo que o cristão já possui.

“A conclusão que Häuβling tira disso – recuerda Bux – é que o homem, nos sacramentos, acabaria por participar de uma ação que não corresponde realmente a sua exigência de ser salvo”, já que abre mão da intervenção divina. A semelhante tese “sacramental” e à derivação anexa da liturgia, responde Joseph Ratzinger, que já no dorso do volume XI, “Teologia da Liturgia”, de sua Opera omnia, escreve: “Na relação com a liturgia se decide o destino da fé e da Igreja”.

A liturgia é sagrada, de fato, se tiver suas regras. Apesar disso, se por um lado o ethos, ou seja, a vida moral, é um elemento claro para todos, por outro lado, ignora-se quase totalmente que existe também um “jus divinum”, um direito de Deus a ser adorado. “O Senhor é zeloso de suas competências – sustenta Bux –, e o culto é o que lhe é mais próprio. Em contrapartida, precisamente no campo litúrgico, estamos frente a uma desregulação”. Sublinhando, em contrapartida, que sem “jus” o culto torna-se necessariamente idolátrico, em seu livro o teólogo cita uma passagem da “Introdução ao espírito da liturgia”, de Ratzinger, que escreve: “Na aparência, tudo está em ordem e presumivelmente também o ritual procede segundo as prescrições. E no entanto é uma queda na idolatria (...), faz-se Deus descer ao nível próprio, reduzindo-o a categorias de visibilidade e compreensibilidade”.

E acrescenta: “trata-se de um culto feito à própria medida (...), converte-se em uma festa que a comunidade faz para si mesma; celebrando-a, a comunidade não faz mais que confirmar a si mesma”. O resultado é irremediável: “Da adoração a Deus se passa a um círculo que gira em torno de si mesmo: comer, beber, divertir-se”. Em sua autobiografia (Mi vida), Ratzinger declara: “Estou convencido de que a crise eclesial em que hoje nos encontramos depende em grande parte do colapso da liturgia”. 

Para encerrar, uma sugestão e uma advertência. A primeira é relançar a liturgia romana “olhando para o futuro da Igreja – escreve Bux –, em cujo centro está a cruz de Cristo, como está no centro do altar: Ele, Sumo Sacerdote a quem a Igreja dirige seu olhar hoje, como ontem e sempre”. A segunda é inequívoca: “se acreditamos que o Papa herdou as chaves de Pedro – conclui –, quem não o obedece, antes de tudo em matéria litúrgica e sacramental, não entra no Paraíso”.

Fonte: www.zenit.org

*OBS: Negritos meus

terça-feira, 8 de março de 2011

QUARTA-FEIRA DE CINZAS - INÍCIO DE MAIS UMA QUARESMA

A Bíblia nos conta que, certa vez, o general Holofernes, com um grande exército, marchou contra a cidade de Betúlia. O povo da cidade, aterrorizado, reuniu-se para rezar a Deus. E todos cobriram de cinzas as suas cabeças, pedindo o perdão e a misericórdia de Deus. E Deus salvou o povo pelas mãos de Judite. A cinza, por sua leveza, é figura das coisas que se acabam e desaparecem. É usada como um sinal de penitência e de luto. Nós a usamos hoje, na Quarta-feira de cinzas, o primeiro dia da quaresma, reconhecendo que somos pecadores e pedindo perdão de Deus, desejosos de mudarmos de vida.

Com a imposição das cinzas, se inicia uma estação espiritual particularmente relevante para todo cristão que quer se preparar dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus. Este tempo vigoroso do Ano litúrgico se caracteriza pela mensagem bíblica que pode ser resumida em uma palavra: " matanoeiete", que quer dizer "Convertei-vos". Este imperativo é proposto à mente dos fiéis mediante o austero rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras "Convertei-vos e crede no Evangelho" e com a expressão "Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás", convida a todos a refletir sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

A sugestiva cerimônia das cinzas eleva nossas mentes à realidade eterna que não passa jamais, a Deus; princípio e fim, alfa e ômega de nossa existência. A conversão não é, com efeito, nada mais que um voltar a Deus, valorizando as realidades terrenas sob a luz indefectível de sua verdade. Uma valorização que implica uma consciência cada vez mais diáfana do fato de que estamos de passagem neste fadigoso itinerário sobre a terra, e que nos impulsiona e estimula a trabalhar até o final, a fim de que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e triunfe em sua justiça.

Sinônimo de "conversão", é assim mesmo a palavra "penitência"… Penitência como mudança de mentalidade. Penitência como expressão de livre positivo esforço no seguimento de Cristo. 

"Se meu povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar, se procurar minha face para orar, se renunciar ao seu mau procedimento, escutarei do alto dos céus e sanarei sua terra”.(II Cr 7, 14)
 
FONTE: Canção Nova 
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