E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

sábado, 12 de setembro de 2009

Rito da Paz e os Avisos

O Rito da Paz inicia-se logo após o Embolismo do Pai Nosso. Tendo os fiéis respondido "Vosso é o Reino...", o sacerdote celebrante reza: "Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo." (Missal Romano; Ordinário da Missa; Oração da Paz) Essa oração, ao contrário do que acontece em algumas paróquias, é dita somente pelo padre. Os fiéis permanecem em silêncio, anuindo ao desejo do sacerdote com seu Amém.

Feita prece, o celebrante, se for conveniente " por condições de tempo, lugar e evento particularmente festejado ", pode exortar a todos que se saúdem transmitindo a paz do Senhor aos que estão participando da Missa. Usa, então, alguma das fórmulas de exortação ou alguma semelhante.

Cuide-se que o Rito da Paz não se torne desorganizado, com pessoas saindo de seus lugares e dando à Santa Missa um aspecto pouco piedoso. A balbúrdia e a bagunça não devem ser parte da Celebração Eucarística. Qualquer dispersão pode perturbar a devida devoção, que se requer para a frutuosa participação no sacramento a receber.

É por esse motivo que as rubricas não prescrevem nenhum canto específico para esse momento, nem prevêem que possa ser entoada uma música, como essas costumeiras que vemos por aí, cantadas como se fossem "cantos de paz". Não há, liturgicamente falando, "canto de paz", como não existe "canto de glória".

Claro que, em situações bem específicas e havendo justo motivo, a saudação do Rito da Paz pode ser acompanhada por algum canto, mesmo que não esteja previsto, desde que não favoreça a dispersão da comunidade e uma certa excitação dos fiéis. Tal canto seja prudentemente escolhido e favoreça a ato celebrado. Lembremos: só em ocasiões isoladas! Não se faça do "canto de paz" uma regra na Missa da paróquia.

Há uma oração que, como o nome diz, não é "Oração depois dos Avisos", mas " Oração depois da Comunhão". Deve, portanto, ser feita logo após a Ação de Graças, momento no qual o fiel deve deleitar-se da presença de Cristo em sua alma.

Os avisos e comunicações, se necessários, podem ser dados, pelo padre, durante a homilia, ou, por qualquer pessoa, após a Oração depois da Comunhão. Em algumas igrejas, os avisos são dados, erroneamente, antes dessa oração, o que está errado, visto que seu nome é "Oração depois da Comunhão", e não "Oração depois dos Avisos".


http://shemaemdefesadafe.blogspot.com/2009/04/visao-teologica-da-missa-e.html

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