E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O PORGATÓRIO (PARTE VI)

O que nos leva ao Purgatório?

A Tibieza e o Pecado Venial

“A tibieza é o hábito não combatido do pecado venial, ainda que seja um só. Santo Afonso. A tibieza mina o espírito, sem que as pessoas percebam, nos enfraquece espiritualmente, amortece as energias da vontade e do esforço. Afrouxa a vida cristã. É um sistema de acomodações na vida espiritual do cristão.

Há muitos sinais de tibieza, mas o que a caracteriza é o pecado venial deliberado e habitual. udo quanto ofende a Nosso Senhor nunca é leve ou coisa sem importância para uma alma fervorosa. O pecado venial é uma ofensa a Deus, e nele há:

Três circunstâncias agravantes:

1ª - Uma injúria a Majestade Divina.
2ª - Revolta contra a Autoridade de Deus.
3ª - Ingratidão a Bondade Eterna.

“O hábito dos pecados veniais tira dos nossos olhos a malícia do pecado grave, e em breve não receamos passar das faltas mais leves aos maiores pecados”. São Gregório

Depois da morte, as menores penas que nos esperam é algo maior do que tudo que se possa padecer neste mundo. As menores faltas são punidas severamente”. Santo Anselmo

O que devemos fazer?

Eis as palavras de Santo Agostinho:

Devemos, pois socorrer os falecidos:
1º - Em razão do parentesco de sangue.
2º - Por gratidão, aos benfeitores nossos.
3º - Por justiça.
4º - Por caridade.

O Santo Cura d’Ars, São João Batista Vianney, era um devoto fervoroso das almas do Purgatório. Pedira a Deus a graça de sofrer muito. Os sofrimentos do dia, oferecia-os pela conversão dos pecadores, e os da noite, pelas almas do Purgatório. “Si soubéssemos como é grande o poder das boas almas do Purgatório (em nosso favor) sobre o Coração de Jesus, e se soubéssemos também quantas graças poderíamos obter por intercessão delas, é certo, não seriam tão esquecidas”. São João Batista Vianney

Como podemos ajudá-las?

Um dia, Santa Gertrudes rezava com fervor pelos falecidos, quando Nosso Senhor lhe fez ouvir estas palavras:

“Eu sinto um prazer todo especial pela oração que me fazem pelos fiéis defuntos, principalmente quando vejo que a compaixão natural se junta a boa vontade de a tornar mais meritória. A oração dos fiéis desce a todo instante sobre as almas do Purgatório, como um orvalho refrigerante e benéfico, como um bálsamo salutar que adoça e acalma suas dores, e ainda as livra das suas prisões mais ou menos rapidamente conforme o fervor da devoção com que é feita”.

E ainda noutra ocasião:

Oração

Aplicando as indulgências recebidas na oração em sufrágio, para a liberdade das almas do Purgatório. Aqui vemos a importância das indulgências, através delas pagamos à Justiça Divina o que devemos, ou as oferecemos pelas almas para que elas possam assim pagar o devem à Justiça Divina, e se libertarem para entrar no gozo Celeste.

Sofrimento

“Aliviemos as almas do Purgatório, aliviemo-las por tudo o que nos penaliza, porque Deus tem cuidado em aplicar aos mortos os méritos dos vivos”.São João Crisóstomo Podemos aceitar os nossos sofrimentos com amor e humildade, oferecendo-os em sacrifício pelas almas, afim de que elas sofram menos. É meritório para nós (santificação) e para as almas (alívio dos sofrimentos) oferecer a Nosso Senhor Jesus Cristo a cruz de cada dia pelos nossos falecidos. Quem não tem a sua cruz? É bom lembrar que, aceitando os sofrimentos da vida, em espírito de reparação, estaremos diminuindo as penas que poderemos experimentar se formos para o Purgatório. Não sabemos o nosso futuro.

Ato Heróico
Quando fazemos um ato de penitência e oração, como por exemplo rezar um Santo Terço de joelhos, há neste ato, três frutos diferentes:
1. Um fruto meritório – que não o podemos perder, é o mérito pessoal de quem o pratica, nos dá um acréscimo de graça e de glória.

2. Um valor satisfatório do ato – que é a penitência, o sacrifício, e este é para as almas, no Ato Heróico.

3. Uma força impetratória - que é a da oração como oração.

Fonte: www.recadosaarao.com.br/index.asp

2 comentários:

  1. O fictício purtatório inventado pela igreja romana, foi ao longo dos séculos a galinha dos ovos de ouro, para engordar o seu já gordíssimo cofre e aumentar o imensurável patrimônio físico.
    Criado para ameaçar os incautos, durante séculos enganou milhões e milhões de pessoas, contudo hoje, sequer seu nome é citado em qualquer que seja o evento religioso.

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  2. Pena que vc não se identificou meu caro irmão... O purgatório existe sim, e isso não foi uma criação nossa (do homem). É verdade que, na Bíblia, não se encontra a palavra "Purgatório", como também não achamos outras palavras tipo "Trindade", "Santa Ceia", "Exorcismo", ... No entanto, a Bíblia descreve situações e estados de vida que se identificam com a idéia do Purgatório, algumas passagens dão as idéias fundamentais de sua existência:

    Em 2 Macabeus 12, 39-46 – "...puseram-se em oração para pedir que o pecado cometido fosse cancelado". "...ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado".

    Em Mateus 5, 25-26 – "...dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo".

    Em Mateus 12, 31-32 – "...não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro".

    No Apocalipse 21, 27 – "Nela jamais entrará algo de imundo".

    Além dos trechos bíblicos nos quais se fundamentam a nossa fé, é fácil entender a realidade do Purgatório perguntando-se: ´Se eu morresse agora, será que iria para o Céu diretamente? Será que meus olhos são tão puros que podem ver a Deus diretamente?´
    O Purgatório é um fruto da eterna misericórdia de Deus que não quer que você se perca. Imagine-se ter vivido uma vida inteira dentro de um quarto escuro, bem trancado. De repente, alguém vem e escancara portas e janelas, fazendo entrar o sol, que você nem conhece, e a luz invade a sala com toda sua potência. Como reagirão seus olhos? Será que conseguirão enxergar algo? Talvez precise esperar um tempinho para que eles se acostumem à luz. Assim, aceitando os limites dos exemplos que sempre "mancam", acontece as almas do Purgatório.

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