E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A compaixão de satanás

Pesquisando assuntos em meio a imensidão de informação que é a internet, encontrei um artigo muito interessante, leiam e reflitam bem a cerca disso e se perguntem se com vocês já aconteceu o mesmo.

A Paz de Cristo!
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Em Mateus 16:21-23 temos duas pessoas agindo de maneira basicamente oposta: uma delas está incentivando compaixão; a outra, por sua vez, responde de maneira severa, e chega a comparar seu interlocutor com o Diabo. Olhando apenas este resumo, muitos dariam imediata razão para a primeira pessoa, enquanto qualificariam a atitude da segunda como condenável. Acontece que a segunda pessoa é o próprio Jesus. Vamos dar uma olhada na história.

A partir de um determinado tempo de seu ministério (Mateus 16:21), Jesus passa a revelar aos seus discípulos o fim que ele vai encontrar em Jerusalém: sofrimento e morte. O que acontece aqui é que Pedro, após saber disto, não concorda que Jesus deva sofrer. Ele chama Jesus à parte e passa a reprová-lo, pois, na sua opinião, o que Jesus deve fazer é ter compaixão de si. Nós teríamos ficado comovidos com a sensibilidade e cuidado de Pedro se Jesus, logo depois, não o tivesse chamado de Satanás, e completado: “Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”.

Existem diversas lições que podemos tirar disto. Uma delas é que Jesus nos ensina a definirmos radicalmente a prioridade da nossa vida: mesmo que haja necessidade de renúncia, e que o fim possa ser o sofrimento, ou até mesmo a morte, como no caso de Jesus aqui, devemos fazer aquilo que Deus quer de nós. Alguns diriam que Jesus tem razão em tomar sua cruz, mas que os seus discípulos não precisam fazer o mesmo, "afinal de contas ele sofreu para que a gente não precisasse sofrer". Estas pessoas precisam continuar a ler a história, a partir do versículo 24.

A segunda coisa é que nem toda a compaixão vem de Deus. Existe a compaixão de Satanás. Acontece quando demonstramos preocupação conosco mesmo, ou com outras pessoas, mas que o foco desta preocupação não é que estejamos fazendo a vontade de Deus. Esta compaixão olha mais para as condições físicas e emocionais, e para o bem-estar, e, em nome destas coisas, diminui as exigências que o Senhor mesmo revelou pela sua palavra.

Isto parece um pouco surpreendente para nós, e o mesmo pensamento vale para idéias como paz (Mateus 10:34; cf. João 14:27), alegria (Lucas 6:25b; cf. João 15:10-11) e união (Lucas 12:51b; João 17:21). Se você observar o mundo religioso hoje, vai ver que muitas vezes o sentido satânico destes termos acima é ensinado e vivido. Devemos renovar nossa mente para ter o pensamento de Deus, e não o pensamento dos homens.

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