E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O verdadero lugar do Santíssimo Sacramento

Nas Igrejas do meu bairro, ainda não encontrei uma só em que o Sacrário ainda esteja no meio do altar. É de doer no coração como os padres dando uma de "arquitetos do senhor" decidem por vontade própria onde vão colocar o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo. Tem uma Igreja bem perto da minha casa que o padre-arquiteto fez um capela com portas (que vive fechada e na hora da Santa Missa, fica entre-aberta) e teve a audácia de afixar uma placa com os dizeres: "O pe. fulano de tal esteve nessa paróquia e insprado por Deus fez esta capela... blá, blá blá". E no final disse: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS!

Acredto PIAMENTE que esse padre não sabe o que é o MEIO, pois ele deveria ter mandado escrever na placa o seguinte dizer: ELE ESTÁ DO LADO DE NÓS!
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PÓS-SINODAL SACRAMENTUM CARITATIS: 

O lugar do sacrário na igreja
69. Ainda relacionado com a importância da reserva eucarística e da adoração e reverência diante do sacramento do sacrifício de Cristo, o Sínodo dos Bispos interrogou-se sobre a devida colocação do sacrário dentro das nossas igrejas.(196) Com efeito, uma correta localização do mesmo ajuda a reconhecer a presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento; por isso, é necessário que o lugar onde são conservadas as espécies eucarísticas seja fácil de individuar por qualquer pessoa que entre na igreja, graças nomeadamente à lâmpada do Santíssimo perenemente acesa. Tendo em vista tal objetivo, é preciso considerar a disposição arquitectónica do edifício sagrado: nas igrejas, onde não existe a capela do Santíssimo Sacramento mas perdura o altar-mor com o sacrário, convém continuar a valer-se de tal estrutura para a conservação e adoração da Eucaristia, evitando porém colocar a cadeira do celebrante na sua frente. Nas novas igrejas, bom seria predispor a capela do Santíssimo nas proximidades do presbitério; onde isso não for possível, é preferível colocar o sacrário no presbitério, em lugar suficientemente elevado, no centro do fecho absidal ou então noutro ponto onde fique de igual modo bem visível. Estas precauções concorrem para conferir dignidade ao sacrário que deve ser cuidado sempre também sob o perfil artístico. Obviamente, é necessário ter em conta também o que diz a propósito a Instrução Geral do Missal Romano.(197) Em todo o caso, o juízo último sobre esta matéria compete ao bispo diocesano.
Sobre algumas coisas que se devem observar
e evitar acerca da Santíssima Eucaristia, REDEMPTIONIS SACRAMENTUM:[11.] O Mistério da Eucaristia é demasiado grande «para que alguém possa permitir tratá-lo ao seu arbítrio pessoal, pois não respeitaria nem seu caráter sagrado, nem sua dimensão universal».[27] Quem age contra isto, cedendo às suas próprias inspirações, embora seja sacerdote, atenta contra a unidade substancial do Rito romano, que se deve cuidar com decisão,[28] e realiza ações que, de nenhum modo, correspondem com a fome e a sede do Deus Vivo, que o povo de nossos tempos experimenta, nem a um autêntico zelo pastoral, nem serve à adequada renovação litúrgica, mas sim defrauda o patrimônio e a herança dos fiéis com atos arbitrários que não beneficiam a verdadeira renovação[29] e sim lesionam o verdadeiro direito dos fiéis à ação litúrgica, à expressão da vida da Igreja, de acordo com sua tradição e disciplina. Além disso, introduzem na mesma celebração da Eucaristia elementos de discórdia e de deformação, quando ela tem, por sua própria natureza e de forma eminente, de significar e de realizar admiravelmente a Comunhão com a vida divina e a unidade do povo de Deus[30]. Estes atos arbitrários causam incerteza na doutrina, dúvida e escândalo para o povo de Deus e, quase inevitavelmente, uma violenta repugnância que confunde e aflige com força a muitos fiéis em nossos tempos, em que freqüentemente a vida cristã sofre o ambiente, muito difícil, da «secularização».[31]
 
CAPÍTULO VI
A CONSERVAÇÃO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA
E SEU CULTO FORA DA MISSA

1. A conservação da Santíssima Eucaristia
[129.] «A celebração da Eucaristia no Sacrifício da Missa é, verdadeiramente a origem e o fim do culto que se lhe tributa fora da Missa. As sagradas espécies se reservam depois da Missa, principalmente com o objeto de que os fiéis que não podem estar presentes à Missa, especialmente os enfermos e os de avançada idade, possam unir-se a Cristo e ao seu Sacrifício, que se imola na Missa, pela Comunhão sacramental».[219] Além disso, esta conservação permite também a prática de tributar adoração a este grande Sacramento, com o culto de latria, que se deve a Deus. Portanto, é necessário que se promovam vivamente aquelas formas de culto e adoração, não só privada mas sim também pública e comunitária, instituídas ou aprovadas pela mesma Igreja.[220]
[130.] «De acordo com a estrutura de cada igreja e os legítimos costumes de cada lugar, o Santíssimo Sacramento será guardado em um sacrário, na parte mais nobre da igreja, mais insigne, mais destacada, mais convenientemente adornada» e também, pela tranqüilidade do lugar, «apropriado para a oração», com espaço diante do sacrário, assim com suficientes bancos ou assentos e genuflexórios.[221] Atenda-se diligentemente, além disso, a todas as prescrições dos livros litúrgicos e às normas do direito, [222] especialmente para evitar o perigo de profanação.[223]
De acordo com o magistério autêntico da Igreja sabemos que houve foi uma permissão para se mudar de local, quer continuando o sacrário no presbitério, mas ao lado, para facilitar a visualização do Senhor sem que os atos desenvolvidos na Santa Missa o "tapem", quer movendo-o para uma capela anexa, para adoração contínua das reservas eucarísticas.

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