E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

CARNAVAL - FESTA PAGÃ

Artigo de Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Carnaval festa de satã

Carnaval é tempo dos espetáculos profanos, dos bailes de mascarados, das danças e orgias que se multiplicam nas vésperas da Quaresma, mormente nos três dias antes da Quarta-feira de Cinzas. Perder tempo, exagerar as despesas, fazer da barriga seu deus, fingir que está alegre, encher a alma com imagens e pensamentos indecentes, avivar o fogo das paixões, atirar-se de caso pensado aos maiores perigos... não será isto diretamente oposto ao Cristianismo que prescreve o bom uso do tempo, prudente economia, a temperança, a vigilância nos sentidos, a mortificação das paixões e a fuga dos perigos? Deixam após si, estes dias de pecados: tantas vítimas de impureza, de embriaguez e milhares de famílias na vergonha e na miséria.
Quisera a Igreja Católica preparar seus filhos à penitência, e por isso lhes lembra, nesta fase, os sofrimentos de Jesus Cristo. Não negará esta boa Mãe, aquele que passa estes dias na dissipação? Com que cara podem católicos assim dizer-se discípulos de Cristo e filhos da Igreja Católica, que sempre condenou tais desordens? Não digam que não fazem mal! Será pouco mal esbanjar tempo e dinheiro, estragar a saúde, expor a honra e a inocência a perigos onde tantas vezes naufragam? Não se desculpem com a necessidade do descanso: estarão, porventura, bem descansados no dia seguinte? Serão descansos, divertimentos que arruínam a saúde do corpo e da alma? Fugi, católicos, de tão perigosos passatempos! Seja vosso gosto trabalhar, combater e sofrer com Jesus Cristo, neste mundo, para, com Ele, gozar eternamente no Céu.

Quem pula carnaval grita: SOLTA BARRABÁS e CRUCIFICA JESUS CRISTO.
O CARNAVAL é a festa do demônio e o desfile do inferno.
O CARNAVAL é a festa do nudismo e da bebedeira.
O CARNAVAL é a festa da prostituição e da destruição das famílias.
O CARNAVAL é a festa da fornicação e da exaltação do homossexualismo.
O CARNAVAL é a festa das drogas e do assassinato.
O CARNAVAL é a festa do barulho.
O CARNAVAL exalta o mal e ridiculariza o bem.
O CARNAVAL é a festa do pecado. Nela, o demônio laça milhões de almas para o seu exército.

Nessa festa do inferno, milhares de crianças perdem a inocência e milhares de jovens perdem a virgindade.
Ai daquele que PROMOVE o CARNAVAL! Melhor seria se não tivesse nascido! “... ai do homem pelo qual o escândalo vem!” (Mt 18, 7).

Os SANTOS e o CARNAVAL

Santa Faustina Kowalska diz: “Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista” (Diário, 926).
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS. Santa Margarida Maria Alacoque escreve: “Numa outra vez, no tempo de carnaval, apresentou-me, após a santa comunhão, sob a forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo coberto de chagas e ferimentos. O Sangue adorável corria de toda parte, dizendo com voz dolorosamente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e queira compadecer-se e tomar parte na minha dor no lastimoso estado em que me põem os pecadores, sobretudo, agora?” (Escritos Espirituais). São Francisco de Sales dizia: “O carnaval: tempo de minhas dores e aflições”. Naqueles dias, esse santo fazia o retiro espiritual para reparar as graves desordens e o procedimento licencioso de tantos cristãos.
São Vicente Ferrer dizia: “O carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição”.
Santa Catarina de Sena, referindo-se ao carnaval, exclamava entre soluços: “Oh! Que tempo diabólico!”
São Carlos Borromeu jamais podia compreender como os cristãos podiam conservar este perniciosíssimo costume do paganismo...


CARNAVAL: Semana de FOLIA desenfreada

No tempo do carnaval, Nosso Senhor Jesus Cristo renova a sua sangrenta Paixão; por isso, Ele repete com toda verdade as suas palavras dilaceradoras: “Troçarão de mim, cuspir-me-ão no rosto, matar-me-ão na cruz”. Todos os pecados de gula não são, porventura, o cálice amargo renovado para Ele? Todas as imodéstias no vestir, os olhares impuros, as ações obscenas não repetem porventura o despimento das suas vestes e a sua bárbara flagelação? E as máscaras que escondem o rosto para não sentir o rubor de certas baixezas, não são semelhantes às vendas por dentro das quais os soldados escondem a cabeça majestosa de Deus, para ficarem mais livres de injuriá-lo? E toda blasfêmia, e todo grito imundo, e todo riso descomposto, não assemelham às cusparadas com que foi conspurcada a face do Senhor? Sim! Para Jesus a semana do carnaval é uma nova semana da Paixão; e os pecados do carnaval pesam-lhe nos ombros, como um dia lhe pesou a cruz na qual devia morrer. Por sorte, neste mundo não há apenas judeus, nem apenas soldados brutais cujo mau coração se alegra com martirizar um inocente, nem todos são como Pilatos, nem todos são como Herodes ou Caifás: há também almas boas, como Verônica, que enxugam o rosto do Salvador das lágrimas e do sangue; há também homens generosos, como Cireneu, que o ajudam a carregar a sua cruz.
Nunca, como na semana do carnaval, Jesus é feito sinal de contradição: de um lado a loucura desenfreada, de outro o amor fiel.
Terrível é a semana do carnaval. Nela as almas, como numa carruagem, voam ansiosas aos prazeres pecaminosos. Do fundo delas uma voz se levanta e protesta: “Pára: na estrada destes divertimentos há estendido o Corpo de Cristo, teu Rei, morto na cruz”. “Não importa! Respondem elas. – Contanto que eu possa desfrutar, avante...!” E passam adiante, e, com o calcanhar pisam as mãos chagadas, os pés chagados e o coração chagado do Crucificado.
Mas é uma necessidade divertirmo-nos um pouco, antes de entrarmos nos dias severos da quaresma. Os que assim argumentam são, pois, aqueles que transgridem todos os jejuns, as penitências e as orações do tempo quaresmal. E, além disso, como podem chamar-se divertimentos as embriaguezes, as noitadas, os bailes e todas as desonestidades com e sem máscara? “Não divertimentos – clama São João Crisóstomo – mas sim, pecados e delitos”.
Tertuliano conta um episódio que pode nos ensinar muitíssimo, mesmo nos nossos dias. Uma senhora, apenas entrando em certo teatro, foi invadida pelo demônio. Arrastada perante o Bispo, este, exorcizando-a, forçou o Espírito maligno a dizer por que ousara molestar aquela mulher, que era boa e religiosa. “Se fiz isto – respondeu o demônio – tinha o direito de fazê-lo. Invadi-a porque a surpreendi no que é meu” (De Spect., cap. 26).
Pensai então, católicos, que pecado cometem esses pais indignos que levam seus filhos pequenos às reuniões carnavalescas, ou a elas deixam ir suas filhas! Aquelas mães da Síria que lançavam as suas criaturas na boca inflamada do deus Baal, no dia do juízo terão mais misericórdia do que estas mulheres cristãs que lançam seus filhos na boca ardente do fogo eterno.
Elas não têm tempo nem vontade de lavá-las aos Sacramentos de Deus, e, no entanto, permitem que elas vão – ou, pior, as acompanham – aos sacramentos do demônio. Assim chamava Santo Agostinho aos divertimentos carnavalescos, porque, em vez de nos fazerem amigos de Deus, eles nos fazem amigos do demônio; em vez de nos darem a graça, dão-nos a desgraça; em vez de nos abrirem a porta do Paraíso, escancaram-nos a porta do inferno.

CARNAVAL: água lodosa

No tempo do carnaval, as águas do mundo tornam-se realmente lodosas, e exalam miasmas pestíferas de corrupção. Os bons católicos forçados a viver no meio dele estão em grave perigo de contágio, se não recorrerem à desinfecção. E eis que a Santa Igreja imita o gesto do profeta Eliseu, e com maternal preocupação derrama nas almas o sal que purifica e que preserva. Este sal é a lembrança da Paixão de Nosso Senhor. Num trecho do Evangelho, Nosso Senhor prediz aos Apóstolos a sua crucifixão iminente. O Mestre ia para a Páscoa em Jerusalém, e sabia que fazia uma viagem sem retorno na sua vida. Ao longo da estrada Ele tomou à parte os Doze e levantou para eles o véu que ocultava o seu fim próximo. “Chegado é o momento em que as profecias sobre o Filho do homem devem verificar-se. Dentro em pouco Ele será dado em poder dos romanos: e eis que já vejo que o escarnecem, que lhe cospem no rosto, que o flagelam até o sangue; depois de o flagelarem, conduzem-no à morte. Contudo, não passarão três dias e Ele ressuscitará”.
Destas misteriosas e dolorosas previsões os Apóstolos não compreendiam nada; se alguma coisa compreendiam, não queriam acreditá-la, tanto ela lhes parecia horrível. Eram cegos na alma como o era no corpo o infeliz que eles haviam encontrado nas vizinhanças de Jericó, ao qual Jesus dera a vista com um milagre. Também os Apóstolos se lhes abririam depois os olhos para entenderem o mistério da cruz. Também os nossos olhos foram abertos à luz da fé. Por isso, na terça-feira, que o mundo chama “gorda” por causa dos prazeres sensuais e das loucas alegrias a que muitos se abandonam, refletindo nas palavras do Senhor sobre a sua paixão, devemos sentir-nos comovidos. Deve jorrar-nos do coração a prece de Santo Agostinho: “Senhor, faze-me sentir toda a tua dor e todo o amor que experimentaste na tua paixão: toda a dor, para que eu aceite toda a minha dor neste mundo; e todo o amor para que eu recuse todo amor mundano”.

O que deve ser feito nos DIAS da FESTA de SATANÁS, isto é, do CARNAVAL?

1. Mortificar a língua, isto é, conversar moderadamente.
2. Jejuar. Evitar comer carne, frutas, doces e refrigerantes.
3. Não olhar programas televisivos.
4. Meditar a Sagrada Paixão de Nosso Senhor em São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João.
5. Participar da Santa Missa todos os dias e oferecer a Comunhão reparadora.
6. Visitar a Jesus Sacramentado aos menos 5 vezes ao dia.
7. Rezar o Santo Terço diante do crucifixo.
8. Confessar-se.
9. Não participar da maldita “Cristoteca” nem do “Carnaval de Jesus”. Quem promove essas COISAS, usa do MANTO e do NOME SANTÍSSIMO de JESUS para esconder as suas paixões vergonhosas. 

Fonte: http://www.recadosaarao.com.br/index.asp

Nenhum comentário:

Postar um comentário