E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Instrução para os católicos do Brasil quanto à distribuição dos panfletos da CNBB Sul 1

Caros irmãos em Cristo:

Pedimos a gentileza de fazer chegar a quantas pessoas puderem estas valiosas instruções de bons Bispos da Igreja, que apontam os perigos que hoje corre o Brasil. É possível que venham inimigos da Igreja afirmar que ela não tem o direito de se manifestar em público, especialmente em período eleitoral.
Não é verdade. O papel dos Bispos é de ensinar, santificar e reger. Reger significa justamente apontar o caminho, apontar os perigos, identificar os enganos com que o Inimigo tenta prevalecer. O que os Bispos e os padres têm o dever de ensinar, contudo, não é a opinião pessoal deles, mas o que a Igreja ensina. E a Igreja ensina que entre os crimes que bradam aos Céus por vingança está o assassinato de um inocente. O aborto é o assassinato de um inocente. O aborto é um crime que brada aos Céus por vingança.

Quando há manobras políticas contrárias aos desejos da imensa maioria da população brasileira no sentido de tornar legítimo um tamanho crime, é dever da Igreja, dever dos Bispos, dos padres e de cada fiel manifestar-se contra o Mal e apontar que se aproxima o lobo vestido em pele de cordeiro. Não se trata de algo de foro privado; não se está falando de algo que seria feito por uma pessoa sozinha, na escuridão de um quarto fechado sem atingir a mais ninguém, mas do assassinato sistemático de milhares de crianças inocentes. É dever da Igreja fazer o possível e o impossível para evitar que tamanho horror seja tornado algo permitido em lei no Brasil. A voz da Igreja deve soar, já que não soam as vozes das crianças. A voz da Igreja deve soar, para que não sejam caladas pela morte as vozes das crianças.

Há, infelizmente, dentro da hierarquia da Igreja, alguns maus Bispos e maus padres que, movidos por interesses escusos, aliaram-se às forças do Inimigo. Não é novidade: entre os Doze Apóstolos estava Judas, que vendeu Nosso Senhor. Cabe a cada um de nós reconhecer a voz do verdadeiro pastor: é a voz que defende a vida, é a voz que não se cala na defesa daqueles que não têm voz. Não é uma voz que se levanta em louvores aos poderosos, e trata a vida das crianças como um detalhe. Não é uma voz que fala de economia, e se cala sobre o bárbaro assassinato de inocentes indefesos. Pedimos, assim, que levem a todos a voz dos bons pastores, a voz dos que procuram, com humildade, diminuir-se para que cresça Cristo. Cristo, não este ou aquele político ou partido. Cristo, não esta ou aquela linha política. É Cristo que importa, é a vida que deve ser defendida. As ovelhas reconhecem assim a voz do seu pastor. A exemplo do Papa Pio XII, no ano de 1948 na Itália quando fez comitês e enviou mais de 300.000 Católicos de casa em casa para esclarecer a população italiana alertando quem era o partido comunista, para se levantar contra todo o mal que nos assombra, convocamos todos os Brasileiros de boa vontade a distribuir os Panfletos da CNBB Sul-1.

Onde distribuir?
1. Caixas postais das casas
2. Nas escolas
3. Semáforos em hora de grande movimento
4. Universidades
5. Nas portas das Igrejas, principalmente *após* as Missas de maior público
Como entregar os panfletos dentro das Igrejas pode ser considerado crime eleitoral, recomendamos a entrega dos panfletos somente do lado de fora das Igrejas. Não podemos nos deixar de lado o nosso dever.

Não podemos esquecer que a Santa Madre Igreja nos ensina, no Catecismo da Igreja Católica:
§2246 “Faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas, empregando todos os recursos – e somente estes – que estão de acordo com o Evangelho e com o bem de todos conforme a diversidade dos tempos e das situações”
Do mesmo modo, encontramos no Compêndio da Doutrina Social da Igreja Católica, publicação oficial da Igreja:
571 O empenho político dos católicos é freqüentemente posto em relação com a <<laicidade>>, ou seja, a distinção entre a esfera política e a religiosa. Tal distinção <<é um valor adquirido e reconhecido pela Igreja, e faz parte do patrimônio de civilização já conseguido>>. A doutrina moral católica, todavia, exclui claramente a perspectiva de uma laicidade concebida como autonomia da lei moral: <<A “laicidade”, de fato, significa, em primeiro lugar, a atitude de quem respeita as verdades resultantes do conhecimento natural que se tem do homem que vive em sociedade, mesmo que essas verdades sejam contemporaneamente ensinadas por uma religião específica, pois a verdade é uma só>>. Buscar sinceramente a verdade, promover e defender com meios lícitos as verdades morais concernentes à vida social — a justiça, a liberdade, o respeito à vida e aos demais direitos da pessoa — é direito e dever de todos os membros de uma comunidade social e política.
Quando o Magistério da Igreja se pronuncia sobre questões inerentes à vida social e política, não desatende ás exigências de uma correta interpretação da laicidade, porque <<não pretende exercer um poder político nem eliminar a liberdade de opinião dos católicos em questões contingentes. Entende, invés — como é sua função própria — instruir e iluminar a consciência dos fiéis, sobretudo dos que se dedicam a uma participação na vida política, para que o seu operar esteja sempre ao serviço da promoção integral da pessoa e do bem comum. O ensinamento social da Igreja não é uma intromissão no governo de cada País. Não há dúvida, porém, que põe um dever moral de coerência aos fiéis leigos, no interior da sua consciência, que é única e unitária>>.
382 Quando o poder humano sai dos limites da vontade de Deus, se autodiviniza e exige submissão absoluta, torna-se a Besta do Apocalipse, imagem do poder imperial perseguidor, ébrio <<do sangue dos santos e dos mártires de Jesus>> (Ap. 17, 6). A Besta tem a seu serviço o <<falso profeta>> (Ap. 19, 20), que impele os homens a adorá-la com portentos que seduzem. Esta visão indica profeticamente todas as insídias usadas por Satanás para governar os homens, insinuando- se no seu espírito com a mentira. Mas Cristo é o Cordeiro Vencedor de todo poder que se absolutiza no curso da história humana. Em face de tais poderes, São João recomenda a resistência dos mártires: dessa maneira, os fiéis testemunham que o poder corrupto e satânico é vencido, porque já não tem ascendência alguma sobre eles.”
A Instrução Libertatis conscientia, publicada sob o reinado do Papa João Paulo II e retomando as grandes chaves de leitura da Doutrina Social da Igreja, asseverou:
“Nesta missão, a Igreja ensina o caminho que o homem deve seguir neste mundo para entrar no Reino de Deus. Por isso, sua Doutrina abarca toda ordem moral e, particularmente, a justiça, que deve regular as relações humanas. [...] Quando propõe sua doutrina acerca da promoção da justiça na sociedade humana ou exorta os leigos ao engajamento, segundo sua vocação, a Igreja não excede seus limites [...] Na mesma linha, a Igreja é fiel à sua missão, quando denuncia os desvios, as servidões e as opressões de que os homens são vítimas; quando se opõe às tentativas de instaurar, seja por oposição consciente, seja por negligência culposa, uma vida social da qual Deus esteja ausente, enfim, quando exerce seu julgamento a respeito de movimentos políticos que pretendem lutar contra a miséria e a opressão, mas são contaminados por teorias e métodos de ação contrários ao Evangelho e ao próprio ser humano.” (Idem, p. 1122)
Portanto, o Católico não deve votar em um partido que tenha um comprometimento formal com a legalização do aborto, uma vez que o tema atinge o bem natural maior – que é a vida – dos mais indefesos, os nascituros.
Defender posição em sentido contrário, ao votar em partido que deseja legalizar o aborto, é tornar-se cúmplice do assassinato de inocentes. Desde o 1º Catecismo Cristão (Didaché), datado do ano 90-100, ensina a Igreja: ‘não matarás criança por aborto, nem criança já nascida’ (…) Já Tertuliano no ano 220: “É homem o que deve tornar-se homem, tal como o fruto inteiro está contido na semente” (Apologética, cap.9) A condenação foi reafirmada em diversos Concílios no decorrer dos séculos: Concílio de Ancara (ano 314, cânone 20); Concílio de Lérida (ano 524, cânone 2); Concílio de Constantinopla (ano 629, cânone 91); Concílio de Worms (ano 829, cânone 35). Também através de Bulas: Ephenatom (ano 1588), Sedes Apostólica, do Papa Gregório XIV (ano 1591) e Sedes Apostólica do Papa Pio IX (ano 1869) e assim, sempre, no exercício Perene do Sagrado Magistério.

Dentro desta mesma doutrina, reiterada aos longo dos últimos dois milênios, e antes disso em meio ao Povo do Antigo Testamento, está a nossa ação, está a sua ação. Devemos agir, sim, e fazer chegar a todos o conhecimento do que está em jogo. Não podemos permitir que supostamente em nome dos “trabalhadores” seja legalizado o assassinato de inocentes. Não podemos permitir que o povo brasileiro seja, mais uma vez, enganado por lobos em pele de cordeiro. Descobertos, eles dizem que é “boato”, tentam enganar o povo e ocultar os inúmeros pronunciamentos oficiais do partido em favor da legalização irrestrita do aborto, permitindo o assassinato de crianças prestes a nascer, brincar, sorrir.

Não é boato. É a mais triste verdade, comprovada em documentos oficiais do partido, em filmagens de declarações da candidata, em apoios financeiros de organizações abortistas. Ouçamos a voz da sabedoria da Igreja. Ouçamos a voz do Senhor. Ouçamos a voz que clama, pedindo que seja feita justiça e que nunca, no Brasil, possa alguém assassinar uma criança com amparo legal. Ajude. Distribua os panfletos. Faça a sua parte. Seja um brasileiro digno do nome de cristão.

Na festa de São João Mártir,
Prof. Carlos Ramalhete.
Por favor copie e divulgue.

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