E, por fim, meu Imaculado Coração triunfará!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

MEDO DOS FILHOS

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos pais. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história. O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca. Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos. Os últimos que tiveram medo dos pais e os primeiros que temem os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitaram os pais e os primeiros que aceitam que os filhos lhes faltem com o respeito.

Na medida em que o permissivo substituiu o autoritarismo,os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam as suas ordens e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais. Mas, na medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, e, ainda que pouco, os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias,seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.Quer dizer, os papéis se inverteram, e agora são os pais quem têm de agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "tudo dar" a seus filhos.

Dizem que os extremos se atraem. Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles. Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, a permissividade sufoca. Apenas uma atitude firme e respeitosa lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, os carregando e rendidos à sua vontade. É assim que evitaremos o afogamento das novas gerações no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino. Os limites abrigam o indivíduo, com amor ilimitado e profundo respeito. "Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos".

Mônica Monasterio

***Quem caminha descalço não deve semear espinhos.
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Comentário:

O grande problema educacional do nosso tempo, foi ter a sociedade aceitado o convite do diabo, para estudar nos currículos propostos por ele. Ardilosamente, enquanto os pais dormiam, ele conseguiu montar nas escolas de nossos filhos um sistema de ensino voltado a gerar tiranos e rebeldes, maus cidadãos e principlamente revoltados contra Deus e a Igreja Católica. Uma escola que não leva para Deus, não é uma escola de Deus. E se não é de Deus é do nosso inimigo. Milhões de maus psicólogos, e de maus formadores, ensinados exatamente nestas escolas anti-Deus, passaram a pregar que qualquer tipo de castigo imposto por um pai a um filho rebelde, por mínimo que fosse, era um ato execrável, e gerador de filhos com problemas psicológicos. O que é uma grande mentira!
Então os pais foram coibidos de usar qualquer tipo de ação punitiva, destinada apenas a impor limites nos pequeninos, e isso desde bem pequeninos. Um filho a quem não foram ensinados e impostos limites, se torna uma besta insana, rebelde e desafiadora, cujo único objetivo na vida parece ser desafiar aos pais. Fazer os pais sofrer! As exigências sem limites dos filhos, impostas a alguns pais, os tornam de fato escravos deles, especialmente quando estes tolos pais, acharam que poderiam comprar suas crianças, com dinheiro, presentes, estudos caros e outros mimos. Isso quando TUDO o que eles pediam era serem ensinados a ser gente feito gente, e não feito bestinhas insanas.
Existem muitas regras para fazer de seu filho um bandido, mas uma delas resume todas as outras: Dá tudo que ele pede, apóia tudo o que ele faz, acha graça de tudo o que ele diz, deixa ele escolher a religião que quiser! Com isso, sem uma só excessão a regra, você terá adiante um filho exigente e preguiçoso, rebelde e mandão, verdadeiro tirano respondão, que só lhe trará tristezas e desgostos. Ele escolherá facilmente não ter Deus nenhum! E estará muito mais para a porta da delegacia, que de uma igreja. Bela cruz os psícólogos da besta lhe arrumaram! Meu maior horror, neste sentido, é ver pais imbecis tentando dar aos filhos aquilo que eles não tiveram, a qualquer custo. Isso em primeiro lugar assume uma crítica mordaz aos próprios pais, e em segundo da atestade de infelicidade de si mesmo. Mas de fato, penso que não existe pai ou mãe mais idiota, do que aquele que exige ou luta para que seu filho seja uma super cria, quando tudo o que eles deveriam lutar para que seus filhos fossem felizes, em Deus! Com Deus e para Deus! Não com o mundo e para o mundo!
Assim, no mínimo duas gerações de maus pais já formaram duas gerações de maus filhos. E se para estes o único recurso agora é os joelhos no chão, nunca é tarde para os novos casais que começam a educar suas crianças. Pai que ama seu filho, castiga-o.. e castiga-o com vara! Está na Bíblia! Marquem este ditado: criança que não recebe nenhum corretivo, nenhum tapínha, NUNCA aprende a ter limites nem disciplina. Mente quem diz o contrário! Ela precisa disso, senão sempre tenderá a avançar mais e mais no domínio tirânico sobre os pais. Óbvio que não se deve bater demais como milhares fazem, exercitando raiva. Se você disciplinar seu filho com verdadeiro amor, e disciplinar com a vara, saberá aplicar nele o corretivo dentro do limite obrigatório. Em verdade, todo pai que corrige com amor, mas com vara, dentro do limite exato, que permita a quebra defintiva da empáfia de seu pupilo, não precisa se preocupar de que mais tarde ele venha a se tornar revoltado. Ele pode até lembrar - e lembrará - mil vezes aquele dia - e é bom que lembre para seu bem - entretanto pai, prefira isso a ter que, no dia do Juizo, ver seu filho acusando-o de ter-se perdido, por falta de correção em tempo oportuno.
Caso você tenha de dar uns tapas em sua criança, JAMAIS dê a ela o gostinho de sentir pena do seu ato, ou arrependimento de ter batido nela. Ela percebe isso imediatamente e na próxima vez tirará vantagem sobre você. É inimaginável o prejuízo que isso causa. Deve-se corrigir, fechar a cara de bravo, não dando nenhuma chance de ela tomar as rédeas. Mesmo que seu coração doa! E JAMAIS, se o pai corrigir, que a mãe acoite a criança. Nem vice e versa. Isso é um horror, e nunca amor! NUNCA corrija com uma das mãos, e alise depois com a outra, porque sua criança se fará fatalmente de vítima, e te mortificará e culpará pelo resto da vida. Sim, o AMOR, acima de tudo, a ORAÇÃO, como fortaleza de Deus. Porque, sem DEUS, não existe verdadeira edução. Mas é necessária a firmeza na edução, a imposição de limites, nos gastos, nos horários, nos atos e também nas palavras! Sem isso pai, sem isso mãe, não demora e o fel da amargura fará parte cotidiana de vosso alimento. E haja fel neste mundo, basta ver o estado das famílias! E da juventude!
E corrigindo a última frase da autora digo: semeie o amor em seu caminho, e nunca mais haverá espinhos! De fato, se você está calçado, e devido a isso vive a semear espinhos, fará com que outros se firam neles. Mais que isso, passará a ser um espinho na carne dos outros. Aliás, a criança, desde cedo, deve aprender que na vida existem espinhos e tantas vezes espinhos e abrolhos, mais que flores e perfumes. É exatamente porque milhões de pais querem dar uma vida de flores aos seus filhos, que eles lhes dão em troca tantos espinhos.Enfim: qualquer psicólogo que trabalhe contra a disciplina da criança, e com varinha, chinelo ou palmada, trabalha contra Deus. O diabo, tantas vezes não surra aqui nesta vida, mas certamente o fará mil vezes mais na eternidade.

FONTE: Recados de Aarão

* Com adaptações minhas.

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